PARIS (Reuters) - O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou no sábado até 7.000 soldados para aumentar as patrulhas de segurança, enquanto alertas de bomba forçaram a evacuação do museu do Louvre, um dia depois de um professor ter sido morto num ataque islâmico.
A França foi colocada em alerta de segurança máxima na sexta-feira, depois que um homem de 20 anos esfaqueou e matou um professor e feriu gravemente outras duas pessoas em uma escola na cidade de Arras, no norte da França.
O museu do Louvre, o Palácio de Versalhes e a estação ferroviária Gare de Lyon de Paris foram evacuados no sábado após receberem alertas de bomba que se revelaram alarmes falsos, disse o ministro do Interior, Gerald Darmanin.
Ele se recusou a comentar a investigação do ataque de Arras, mas disse que uma “atmosfera jihadista” se desenvolveu após os acontecimentos no Oriente Médio, onde Israel está conduzindo uma ofensiva militar contra os combatentes do Hamas após o ataque mortal no último sábado.
"Achamos que a geopolítica absolutamente repugnante permitiu que um certo número de pessoas agissem em nome do Islã radical", disse Darmanin em coletiva de imprensa.
O gabinete de Macron disse que os soldados seriam destacados até segunda-feira à noite, até segunda ordem, como parte de uma operação de segurança em curso na região central das principais cidades e locais turísticos.
O mais recente alerta de segurança ocorre no momento em que a França recebe a Copa do Mundo de Rugby e menos de um ano antes de Paris sediar os Jogos Olímpicos, que incluem planos para uma cerimônia de abertura fora de um estádio e um desfile ao longo do rio Sena.
(Reportagem de Leigh Thomas)