Investing.com — As ações britânicas operaram em alta na sexta-feira, impulsionadas pelo otimismo do mercado após um importante acordo comercial entre EUA e Reino Unido e o corte na taxa de juros pelo Banco da Inglaterra.
Às 08:55 (horário de Brasília), o índice de blue-chips FTSE 100 ganhou 0,4% e a libra esterlina subiu 0,2% contra o dólar para 1,32.
Enquanto isso, o índice DAX na Alemanha ganhou 0,5%, e o CAC 40 na França também subiu 0,6%.
Novo acordo comercial EUA-Reino Unido fechado
Na quinta-feira, os EUA e o Reino Unido anunciaram um importante acordo comercial destinado a expandir o acesso ao mercado e fortalecer os laços econômicos.
Espera-se que o acordo desbloqueie oportunidades de exportação no valor de bilhões de dólares para as indústrias americanas, particularmente na agricultura, incluindo maior acesso para carne bovina americana, etanol e outros produtos agrícolas importantes.
Como parte do acordo, o Reino Unido reduzirá ou eliminará várias barreiras não tarifárias que anteriormente prejudicavam os produtos americanos.
"Isso está se revelando um acordo realmente excelente para ambos os países", segundo o presidente dos EUA, Donald Trump, enquanto o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ecoou o sentimento, afirmando: "Este acordo fortalecerá o comércio entre nossas nações, protegerá empregos existentes e criará novos ao abrir o acesso ao mercado."
Reino Unido planeja novas sanções contra ’frota sombra’ da Rússia
O Reino Unido está prestes a introduzir novas sanções direcionadas a um grupo de petroleiros russos suspeitos de permitir que Moscou contorne as restrições atuais às exportações de energia.
O primeiro-ministro Sir Keir Starmer disse na sexta-feira que as medidas se aplicariam a até 100 navios, que estiveram envolvidos no transporte de mais de £18 bilhões em carga desde o início de 2024.
"Meu governo protegerá os trabalhadores de pagar o preço pela ameaça custosa que a frota de Putin representa para a infraestrutura nacional crítica do Reino Unido e para o meio ambiente", disse Starmer.
BP (NYSE:BP) sobe após relatório do FT sobre interesse de rivais em aquisição
BP PLC (LON:BP) subiu mais de 4% depois que o Financial Times relatou que várias grandes empresas de energia exploraram a possibilidade de adquirir a gigante petrolífera britânica.
O relatório afirmou que Shell PLC (AS:SHEL), Chevron Corp (NYSE:CVX), Exxon Mobil Corp (NYSE:XOM), TotalEnergies SE (EPA:TTEF) e a Adnoc de Abu Dhabi avaliaram o potencial para uma aquisição.
A comerciante de petróleo Vitol também teria demonstrado interesse em adquirir partes do negócio da BP.
Travis Perkins tem novo CEO
Travis Perkins PLC (LON:TPK) nomeou Gavin Slark, atual CEO da SIG (LON:SHI), como seu próximo diretor executivo.
Slark permanecerá em seu cargo na SIG durante um período de transição até o final do ano. Ele assumirá sua nova posição na Travis Perkins no início de 2026.
As ações da Travis Perkins subiram 4,9% após o anúncio, enquanto a SIG caiu mais de 13%.
Controladora da British Airways registra aumento de receita e mantém perspectivas
International Consolidated Airlines Group (LON:ICAG), empresa controladora da British Airways, registrou um aumento de 9,6% na receita do primeiro trimestre, superando as expectativas, enquanto reafirmou suas orientações para o ano inteiro.
As ações subiram 2,2% nas negociações da tarde.
Urban Logistics sobe com planos de aquisição da LondonMetric
As ações da Urban Logistics Reit PLC (LON:SHED) subiram 4,2% depois que a empresa imobiliária comercial Londonmetric Property Plc (LON:LMPL) revelou planos para adquirir a companhia.
Sob o acordo proposto, a LondonMetric pretende comprar todas as ações ordinárias atuais e futuras emitidas da Urban Logistics em uma transação avaliada em US$ 698,9 milhões.
Reino Unido deve ’reconstruir’ comércio com UE, diz Bailey
O governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, enfatizou a importância de restaurar a relação comercial do Reino Unido com a União Europeia, afirmando em uma entrevista à BBC que um comércio melhorado com o bloco beneficiaria a economia britânica.
Bailey observou que fomentar uma relação comercial mais aberta com a UE "seria benéfico."
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