Gasolina sobe quase 10% nos postos na 1ª metade de março, aponta ValeCard

Publicado 15.03.2021, 20:27
© Reuters. Posto de combustíveis no Rio de Janeiro (RJ)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O preço médio da gasolina nos postos do Brasil subiu 9,56% na primeira quinzena de março ante fevereiro, para 5,655 reais por litro, com impulso do avanço do valor do combustível no exterior, apontou levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. 

O cenário de preços em alta nos postos vem com o impulso de reajustes realizados pela Petrobras (SA:PETR4) nas refinarias do país, que têm como referência preços internacionais do petróleo, além do câmbio.

No acumulado do ano até agora, a gasolina da Petrobras subiu cerca de 54%.

O levantamento da ValeCard, realizado por meio do registro das transações realizadas  com o cartão de abastecimento da  empresa em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, apontou que no Acre e no Rio de Janeiro os preços médios já ultrapassaram a marca de 6 reais por litro.

No Estado Fluminense, a média da gasolina chegou a 6,012 reais por litro, enquanto no Acre foi a 6,164 reais por litro, com ambos liderando o ranking dos preços estaduais, segundo a ValeCard.

Os Estados com os valores médios mais baixos foram Santa Catarina (5,223 reais por litro) e São Paulo (5,239 reais por litro).

A ValeCard apontou ainda que o preço médio do etanol no país na primeira quinzena de março foi de 4,071 reais. Com isso, apenas em Mato Grosso ainda foi vantajoso abastecer os veículos com o biocombustível em substituição à gasolina, segundo cálculos da empresa. 

Na sexta-feira, levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou alta de em média 3,8% nos preços da gasolina nos postos na semana passada, a 12ª semana consecutiva de elevação.

© Reuters. Posto de combustíveis no Rio de Janeiro (RJ)

Já o diesel ficou estável nas bombas, interrompendo seis semanas de aumento depois do anúncio pelo governo, no início do mês, da redução para zero durante dois meses das alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização e importação do combustível.

(Por Marta Nogueira)

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