Goldman Sachs eleva preço-alvo das ações da Petrobras; papéis sobem

Publicado 14.07.2014, 13:32
Goldman Sachs eleva preço-alvo das ações da Petrobras; papéis sobem
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Goldman Sachs manteve a recomendação de compra para os papéis da Petrobras e aumentou o preço-alvo das ações preferenciais de 22 reais para 24,2 reais, em relatório em que colocou a estatal na lista de destaque do setor de energia na América Latina.

O preço-alvo das ações ordinárias também foi elevado, para 23,3 reais, ante 21,2 reais.

Às 13h28, as ações preferenciais subiam 3,8 por cento, enquanto as ordinárias avançavam 3,6 por cento.

O preço-alvo já inclui a incorporação dos quatro novos contratos que serão firmados entre Petrobras e governo para a produção de volumes excedentes de quatro campos da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos.

"Nós não vimos os termos contratuais econômicos (do excedente da cessão onerosa) como negativos", afirmou o relatório do banco, em meio a uma série de avaliações negativas do mercado.

Segundo o banco, a Petrobras pôde adquirir volumes adicionais de barris, assegurando o crescimento da produção para depois de 2025 com termos relativamente atrativos, além de resolver o problema do novo cálculo necessário para a aquisição de volumes adicionais.

Já sobre a situação financeira da Petrobras, o banco espera uma melhoria nas condições entre 2015 e 2016 --conforme meta já traçada pela estatal-- em comparação com 2014, independentemente do resultado das eleições presidenciais, que têm movimentado os papéis da empresa.

Isso considerando que a estatal enfrenta flexibilidade limitada do ponto de vista de alavancagem.

A expectativa do Goldman Sachs é que a Petrobras não deve ajustar os preços dos combustíveis neste ano, e avalia como consistente as chances de um aumento de preços de 4,7 por cento em 2015.

"Destacamos que cada aumento de 1 por cento nos preços dos combustíveis representa mais 0,85 reais para o nosso preço-alvo", afirmou o relatório.

O banco ressaltou ainda que o fluxo de notícias em torno da publicação de pesquisas eleitorais deve continuar a ter um impacto sobre os preços das ações da Petrobras na bolsa, como tem acontecido desde o primeiro trimestre deste ano.

Para o Goldman Sachs, as principais preocupações para os papéis da empresa incluem efeitos de desvalorizações cambiais que não são compensados ​​por aumentos de preços de combustível no mercado interno.

No mesmo relatório, o Goldman também manteve recomendação "neutra" para os papeis da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP).

O banco destacou que a empresa está muito exposta a dois projetos: Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, e o Campo de Manati, onde produz gás com parceiros.

"Um maior nível de diversificação da produção nos faria ver QGEP de forma mais positiva", afirmou o banco.

(Por Marta Nogueira)

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