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Investing.com - O Goldman Sachs (NYSE:GS) revisou para cima suas projeções para o S&P 500 em todos os horizontes temporais, citando melhora no ambiente macroeconômico e maior convicção dos investidores na trajetória de crescimento dos lucros no longo prazo.
O banco agora projeta que o índice alcance 6.400 pontos em três meses, 6.600 até o fim de 2025 e 6.900 nos próximos 12 meses. As novas estimativas superam as metas anteriores de 5.900, 6.100 e 6.500, posicionando a projeção de fim de ano entre as mais otimistas do mercado.
Entre os fatores que justificam essa revisão, o banco destaca a reprecificação da política monetária norte-americana. Segundo os estrategistas liderados por David J. Kostin, um ciclo de afrouxamento mais intenso e antecipado por parte do Federal Reserve, associado a taxas de juros mais baixas, à resiliência das ações de grande capitalização e à disposição dos investidores em absorver uma possível fraqueza pontual nos lucros, sustentam a nova projeção de múltiplo P/L futuro do índice, ajustado de 20,4x para 22x.
As estimativas de crescimento dos lucros corporativos para o S&P 500 foram mantidas em 7% para 2025 e 2026. Apesar disso, o relatório aponta riscos relacionados às tarifas e ao possível impacto sobre a rentabilidade das empresas. Para 2026, as projeções do banco estão abaixo do consenso de mercado.
A equipe do Goldman observa que dados recentes de inflação e pesquisas com empresas indicam um repasse menor do que o inicialmente previsto no que se refere às tarifas. A expectativa é de que os impactos tarifários sejam absorvidos de forma gradual, com companhias de maior porte se beneficiando de estoques acumulados que devem atenuar os efeitos no curto prazo.
“O desempenho acima do esperado no primeiro trimestre reforçou nossa confiança de que as empresas líderes manterão as expectativas atuais de crescimento de longo prazo, o que dá sustentação às atuais avaliações do índice como um todo”, afirmam os estrategistas.
Apesar dos recordes recentes do S&P 500, o avanço segue altamente concentrado. A ação mediana do índice ainda opera mais de 10% abaixo da máxima das últimas 52 semanas, o que, segundo o Goldman, indica espaço para uma ampliação da participação nos ganhos.
“Consideramos mais provável uma ampliação da alta do que uma reversão, e projetamos que o rali se torne mais disseminado ao longo dos próximos meses”, acrescenta o relatório.
O indicador de posicionamento do banco voltou à neutralidade, após ter permanecido em níveis deprimidos durante grande parte da atual tendência de alta. O histórico de mercado sugere que movimentos de valorização costumam ganhar tração com o início de ciclos de corte de juros, especialmente em contextos de crescimento econômico contínuo.
Embora o banco anteveja maior amplitude no movimento altista, vê espaço limitado para que ações de menor qualidade, como small caps, liderem de forma consistente o desempenho do mercado.
A recomendação de alocação do Goldman permanece equilibrada entre os setores, com destaque para oportunidades em Software e Serviços, Materiais, Utilidades, Mídia e Entretenimento, e Imobiliário.
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