O Google (NASDAQ:GOOGL) reformulou seu mecanismo de buscas, que gera, por meio da Inteligência Artificial (IA) da empresa, resumo de conteúdos e oferece tópicos de respostas a partir de uma busca do usuário no site, após a ferramenta apresentar erros na hora de informar. A medida veio logo depois que capturas de telas dos usuários afetados começaram a viralizar nas redes sociais.
Em comunicado oficial, a chefe dos Negócios de Busca do Google, Liz Reid, reconheceu que "algumas 'Visões Gerais' de IA certamente apresentaram resultados estranhos, imprecisos ou inúteis", disse.
A exemplo disso, a Associated Press perguntou ao bot sobre quais cogumelos selvagens comer. Na ocasião, ele respondeu, com um resumo extenso que estava tecnicamente correto, mas "faltava muita informação que poderia ter potencial para ser nociva ou até mesmo fatal", disse Mary Catherine Aime, professora de micologia e botânica na Universidade de Purdue que revisou a resposta do Google à consulta da AP.
Embora houvesse respostas absurdas, também foi constatado que muitas dessas eram falsas ou de caráter prejudicial.
Reid voltou a argumentar que as visões gerais de IA do Google "geralmente não 'alucinam' ou inventam coisas da maneira que outros produtos". O intuito do recurso é dar às pessoas respostas rápidas acerca das informações que estão procurando de forma rápida, sem precisar clicar em uma lista classificada de links de sites.