São Paulo, 28 out (EFE).- O governo reivindicou à Venezuela o pagamento das dívidas contraídas por suas empresas com companhias brasileiras dedicadas à importação de produtos, principalmente de alimentos, informou o jornal "Folha de S. Paulo" nesta segunda-feira.
De acordo com a fonte, o atraso nos pagamentos das exportações realizadas neste ano por empresas brasileiras à Venezuela, que atravessa um momento de escassez de recursos, chega a quatro meses na maioria dos casos.
Para contornar esta situação, o governo brasileiro, que estimulou a venda de produtos ao mercado venezuelano, enviou a Caracas na última semana uma missão liderada pelo ministro de Comércio e Indústria, Fernando Pimentel, e pelo assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Oficialmente, essa missão tinha o objetivo de reforçar a disposição do governo de ajudar esse parceiro comercial a superar a crise de abastecimento, mas, segundo o jornal citado, os pagamentos atrasados foram um dos principais temas abordados.
"Já fizemos os planos para que, de maneira imediata, os produtos que fazem falta na Venezuela saiam imediatamente do Brasil", indicou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na última terça-feira, quando recebeu a comitiva liderada por Pimentel no Palácio de Miraflores.
Segundo a fonte citada, esse mesmo problema também estaria começando a ficar evidente na Argentina, que, assim como a Venezuela, também atravessa uma crise de reservas internacionais. EFE
De acordo com a fonte, o atraso nos pagamentos das exportações realizadas neste ano por empresas brasileiras à Venezuela, que atravessa um momento de escassez de recursos, chega a quatro meses na maioria dos casos.
Para contornar esta situação, o governo brasileiro, que estimulou a venda de produtos ao mercado venezuelano, enviou a Caracas na última semana uma missão liderada pelo ministro de Comércio e Indústria, Fernando Pimentel, e pelo assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Oficialmente, essa missão tinha o objetivo de reforçar a disposição do governo de ajudar esse parceiro comercial a superar a crise de abastecimento, mas, segundo o jornal citado, os pagamentos atrasados foram um dos principais temas abordados.
"Já fizemos os planos para que, de maneira imediata, os produtos que fazem falta na Venezuela saiam imediatamente do Brasil", indicou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na última terça-feira, quando recebeu a comitiva liderada por Pimentel no Palácio de Miraflores.
Segundo a fonte citada, esse mesmo problema também estaria começando a ficar evidente na Argentina, que, assim como a Venezuela, também atravessa uma crise de reservas internacionais. EFE