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Governo muda tática para vender Eletrobras

Publicado 27.08.2020, 09:02
Atualizado 27.08.2020, 12:16
© Reuters.  Governo muda tática para vender Eletrobras

Em nova tentativa de agilizar a privatização da Eletrobras (SA:ELET3) (estatal com foco em geração e transmissão de energia), o governo quer que um senador apresente um "projeto clone" da proposta enviada pelo Executivo ao Congresso no ano passado. A estratégia visa a inverter a ordem de tramitação do texto, começando pelo Senado para depois seguir para a Câmara, porque o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já deixou claro que prefere deixar as discussões sobre o tema para 2021.

Técnicos, no entanto, argumentam que um senador apresentar o PL enviado pelo Executivo é inconstitucional, algo que pode até mesmo parar na Justiça, atrasando ainda mais o cronograma.

A apresentação do "projeto clone" caberia a um senador que ainda seria escolhido, mas a relatoria seria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que participou de reuniões com o Ministério da Economia e de Minas e Energia. Para ele, antes de qualquer coisa, é preciso que a equipe econômica chegue a um acordo com a Câmara em relação à privatização da Eletrobras, maior elétrica da América Latina. "Se o governo quiser avançar, tem de ser para ontem. Mas não dá para avançar de maneira atabalhoada", afirmou. "Não sou contra privatizar, sou contra dar barato e jogar fora a estratégia que isso representa para o País."

Pela Constituição, um projeto de lei de autoria do Executivo precisa, necessariamente, iniciar sua tramitação pela Câmara dos Deputados. Como o PL enviado pelo Executivo está parado na Câmara, surgiu a ideia de clonar o projeto para que um senador o apresente. Contudo, essa estratégia pode enfrentar polêmicas jurídicas.

A Constituição reserva ao Executivo a iniciativa de propor projetos de lei de algumas matérias. Por isso, a rigor, elas não poderiam ser objeto de um projeto de lei de iniciativa de um senador, pois daria origem ao chamado vício de iniciativa. Para fugir desse problema, uma saída, que já foi usada em outras oportunidades, é a apresentação de um projeto de lei autorizativo, em que o Poder Legislativo autorizaria o Poder Executivo a privatizar a Eletrobras.

Inconstitucional

O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, já se manifestou pela inconstitucionalidade das chamadas "leis autorizativas" por diversas vezes. A Corte entende que essas propostas violam o princípio de independência e harmonia entre os Poderes. Estudo da Consultoria Legislativa no Senado segue o mesmo entendimento. Além disso, o plenário do Senado vedou, em 2015, a apresentação de projetos de lei de iniciativa parlamentar que autorizem o Executivo ou o Judiciário a adotar ato em matéria que seja de competência reservada do próprio Poder em questão.

Ainda que essa regra seja ignorada em alguns momentos pelo Congresso, sempre é lembrada na tramitação de projetos polêmicos. Insistir nessa estratégia pode gerar uma fragilidade jurídica e ser explorada por partidos de oposição e sindicatos de trabalhadores.

Se Braga aceitar relatar um projeto de lei dessa natureza, para fugir das fragilidades jurídicas da clonagem, o texto não poderia conter todos os itens da proposta enviada pelo governo. Por exemplo, o projeto não poderia tratar da criação de uma nova estatal para abrigar Itaipu e Eletronuclear, que não podem ser privatizadas - a primeira devido ao tratado da usina binacional, a outra em razão do monopólio da União na exploração de atividades nucleares. Essa parte, necessariamente, teria de constar de uma proposta legislativa apresentada pelo Executivo.

O governo pretender criar uma nova estatal como parte de seus planos para privatizar a Eletrobras. O Ministério de Minas e Energia solicitou a inclusão de R$ 4 bilhões no Orçamento de 2021 para prever recursos "caso se faça necessária" a nova empresa pública, que ficará com ativos como a usina de Itaipu e o complexo nuclear de Angra dos Reis, além de programas de governo no setor elétrico.

Tentativas

Polêmica, a privatização da Eletrobras é um desejo do governo federal desde 2016. A proposta foi enviada pelo governo Temer em 2018 para Câmara, mas não avançou. No ano passado, o governo Bolsonaro encaminhou uma proposta muito semelhante ao Congresso.

Maia, no entanto, disse que só criaria a comissão especial para análise do projeto após governo aparar arestas com o Senado - já que as bancadas do Norte e Nordeste eram contra a privatização.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

os investidores da elet querem a privatização
Nenhuma estatal representa nada pode dar que nao sera prejuizo....
O Corona Vírus veio para mostrar que estado mínimo não funciona, principalmente em países de 3º mundo. Se privatizarem tudo, no futuro haverá uma guerra civil no país.O Brasil ficará ingovernável..
E o estado como dominador e suas corrupções com as empresas públicas estão funcionando kkkk, que piada. Melhor ter estado mínimo pois assim cada um corre atrás do que ficar esperando comida na boca por parte do estado.
privatização é neocolonialismo, assim falaria Zaratustra!!
Bozo tem q economizar pra manter a mamata dos militares. Nos sustentamos os parasitas petistas e agora os parasitas do mIco. A mamata só mudou de lugar.
Eu leio certos comentários aqui e duvido muito que esse pessoal investe em bolsa. Pra quem tem memória fraca a Eletrobrás já deu prejuízo na era Ptista incrivelmente! Estado menor e mais eficiente! Privatização Já! só esquerda mongolóide é contra privatizar!
Ou seja vai valorizar mais?
tu e burro em, tem empresa, vendereia sua empresa por 10% do que ela vale, ????
Bancadas do Norte e Nordeste são contra , porque , usam a estatal para apadrinhados e familiares mamarem juntamente com os corruptos de plantão . Privatiza tudo !!!!! Caso contrário , o larápio volta e destrói tudo como fez com a Petrobrás . Aliás , a família Sarney é a que mais se locupleta com a Eletrobrás .
Esta bem perto dessa privatizaçao
Fico pensando quem vai lucrar com essa venda! A eletrobras esta dando licros bolionarios! Abram o olho!!
Estah dando lucros bilionarios agora pq o governo eh de direita e, como tal, colocou uma diretoria tecnica e competente. Amanha os esquerdoides vencem as eleicoes e a farra nas estatais recomeca. Empresas de todo mundo (publicas) nao sao de ninguem. Criadas pelos e para os politicos, sindicatos e funcionarios. Quem ganha com as privatizscies? O otario do contribuinte q sustenta a rica burocracia estatal.
Quem vai lucrar é quem comprar e investir pra continuar crescendo e dando lucros, está dando lucros agora, e ñ se esqueça que são lucro menores aos dos anos passados, e a tendência é piorar se continuar na mão do governo, sabendo que ñ tera verba para invés nos próximos anos o que é necessário para Eletrobras se manter no mercado.
Antigamente, a desculpa pra tentar justificar essa entrega do patrimônio da União para os estrangeiros era que a estatal dava prejuízo, nesse caso,  qual a desculpa? Pra que entregar essa estatal altamente lucrativa para uma estatal chinesa? Realmente, é muita ingenuidade acreditar que isso vai ser bom para o Brasil. Será que as pessoas sabem o que é evasão de divisas?
E acha que com o Batoré vai ser diferente? No Senado é que não anda mesmo.
Batoré? kkkkkkkkkk a cópia
Vocês estão tão desesperados com o governo que até a própria notícia é ignorada para entrar a militância!
Que desespero é esse para entregar a eletrobras?
desespero pq já passou da hora, privatizar geral. correios, Eletrobras, Telebrás....
Tentaram entregar a Embraer para os gringos, entregaram a BR distribuidora e agora querem doar a Eletrobrás. Triste, pois todo mundo sabe que isso vai gerar demissões, aumento de tarifas e precarização dos serviços.
Historicamente todas, eu disse TODAS as empresas privatizaram geraram mais empregos, tornaram-se lucrativas, passaram a pagar impostos. por quê? Deixaram de ser cabides de empregos, geridos por pessoas sem capacitação, se der prejuízo, o estado paga... assim por diante. Não é questão de "doar". A questão é que o ESTADO não pode ser concorrente da iniciativa privada... nunca deu certo.
 Conta outra, existem vários estudos que mostram que as privatizações trazem desemprego. Por exemplo, as empresas do setor estatal que foram privatizadas cortaram 546 mil postos de trabalho no período de 1989 a 1999, segundo pesquisa feita pelo professor Marcio Pochmann, da Unicamp. É uma doação sim, pois a empresa gera lucro e o valor pago por ela será simbólico e o mais grave, doação de um setor estratégico.
se causa desemprego e porque tem mais funcionário do que o ideal, abri uma empresa e contrata mais funcionando do que o necessário.
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