Trabalhadores da Ford (NYSE:F) da unidade que produz pick-ups e outros veículos grandes no Estado de Kentucky entraram em greve na noite de quarta-feira, 11, em uma escalada no movimento de paralisação realizado pela United Auto Workers (UAW) que já dura quatro semanas. A fábrica é a maior da montadora americana nos EUA e tem 8.700 funcionários.
"Está na hora de termos um contrato justo com a Ford e o restante das Três Grandes", comentou o presidente da UAW, Shawn Fain, referindo-se também à GM e a Stellantis (NYSE:STLA). "Se eles não podem entender isto depois de quatro semanas, os 8.700 trabalhadores desta fábrica extremamente lucrativa vão ajudá-los a entender."
A Ford manifestou em um comunicado que a decisão da UAW de defender a greve naquela unidade é "irresponsável", mas não é surpreendente dado a estratégia da liderança do sindicato. Fain deverá se manifestar sobre as negociações com a companhia e eventualmente defender mais paralisações nesta sexta-feira pela manhã. Ele expressou hoje via X, ex-Twitter, que representantes da UAW realizam negociações hoje com dirigentes da Stellantis.