Investing.com – Um valuation pouco exigente. É assim que o banco Goldman Sachs (NYSE:GS) considera as ações da Hapvida (BVMF:HAPV3), apesar de ter cortado o preço-alvo de R$5,70 para R$5. Mesmo com o ajuste no modelo, a indicação segue de compra, diante de um desempenho inferior ao mercado e queda de 36% dos papéis em relação ao pico recente, o que criou um ponto de entrada considerado atrativo.
Em relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta terça-feira, 19 de novembro, os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira revisaram para baixo estimativa de lucro líquido ajustado de 2025 em 12%, para R$ 1,823 bilhão. Além disso, assumem como premissa uma margem EBITDA ajustada mais fraca diante da perspectiva de maiores contingências e taxas livres de risco, o que pode afetar os resultados financeiros, de acordo com o Goldman.
“Agora assumimos contingências maiores (+1,0 pp de receitas em 2025), o que faria com que a empresa operasse com uma proporção de depósitos judiciais cíveis cobertos por provisões contabilizadas de cerca de 95% até o final de 2025”, detalha o documento.
Às 15h23 (de Brasília), as ações da Hapvida subiam 2,03%, a R$3,01.