Bruxelas, 21 jan (EFE).- Os ministros de Finanças da eurozona aprovaram nesta segunda-feira a eleição de seu colega holandês, Jeroen Dijsselbloem, como novo presidente do Eurogrupo em substituição do luxemburguês Jean-Claude Juncker.
Apesar de não contar com o apoio da Espanha, a candidatura de Dijsselbloem conseguiu pôr de acordo os dois países com mais influência no clube do euro, França e Alemanha, além de ter contado com outros respaldos como os de Finlândia e Irlanda.
O ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schauble, reiterou seu respaldo ao holandês, da mesma forma que o titular francês, Pierre Moscovici, um dos mais reticentes inicialmente para dar seu sinal verde a Dijsselbloem devido a sua falta de experiência em finanças.
"Espero que Dijsselbloem saiba receber a herança de Juncker. Trabalharemos todos juntos para que seja possível", afirmou Moscovici ao início da reunião.
Destacou também que Jean-Claude Juncker "encarnou um modelo de presidência equilibrada entre o norte e o sul da eurozona, entre consolidação e crescimento e entre as sensibilidades francesa e alemã". EFE