SÃO PAULO (Reuters) - A companhia de fármacos e produtos de consumo Hypermarcas (SA:HYPE3) informou nesta terça-feira que um executivo que trabalhou para a companhia até março deste ano autorizou despesas para prestações de serviços que não tiveram comprovação.
A empresa enviou comunicado ao mercado diante de notícias da imprensa que relatam que o ex-executivo Nelson Mello afirmou em delação premiada que pagou 30 milhões de reais a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses para senadores do PMDB, entre os quais o presidente do Congresso, Renan Calheiro (PMDB-AL), e Romero Jucá (PMDB-RR).
"Após a saída do ex-executivo, a companhia contratou assessores externos renomados para conduzirem uma auditoria, já finalizada, que concluiu que o senhor Mello autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços", afirmou a Hypermarcas em comunicado ao mercado.
(Por Alberto Alerigi Jr.)