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Ibovespa recua após maior série de altas desde 2018

Publicado 09.06.2020, 11:49
Atualizado 09.06.2020, 13:25
© Reuters. Vista externa da B3, a bolsa de valores de São Paulo
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista experimentava uma sessão de ajustes nesta terça-feira, com a alta do Ibovespa nos últimos sete pregões abrindo espaço para realização de lucros, em movimento endossado pelo viés mais negativo no ambiente financeiro exterior.

Às 11:47, o Ibovespa caía 1,02%, a 96.647,74 pontos. O volume financeiro era de cerca de 10 bilhões de reais.

Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 3,18%, a 97.644,67 pontos, completando a maior sequência diária de ganhos em mais de dois anos, ainda embalado pelo 'frenesi' com a reabertura de economias, em um ambiente de ampla liquidez global.

Depois da XP elevar sua previsão para o Ibovespa no final deste ano, o Bank of America também melhorou sua estimativa e agora vê o índice encerrando o ano em 100 mil pontos, e não mais 76 mil.

"Ceticismo com tamanho da valorização de ativos de risco e realização de lucros são os principais 'drivers' para o movimento de baixa nesta manhã", afirmou a equipe da Guide Investimentos em relatório a clientes.

Desde a mínima intradia do ano, de 61.690,53 pontos, registrada em março, o Ibovespa acumulou até o fechamento da véspera alta de 58%, apesar das perspectivas ainda negativas para a economia brasileira neste ano.

A pesquisa Focus mais recente mostrou que a mediana das estimativas é de uma contração de 6,48% do Produto Interno Bruto (PIB).

A reabertura das economias, a elevada liquidez global e os juros em patamares bastante baixos estão entre os principais fatores para o rali recente na bolsa brasileira, mas gestores mais cautelosos veem ainda elevadas as incertezas.

Wall Street também mostrava sinal negativo, antes de uma reunião do Federal Reserve que pode trazer a visão do BC norte-americano sobre os recentes sinais de recuperação econômica que levaram o índice Nasdaq a uma máxima recorde.

DESTAQUES

- IRB BRASIL ON (SA:IRBR3) avançava 15,15%, mantendo a trajetória de recuperação, embora ainda responda pelo pior desempenho do Ibovespa no acumulado do ano, em meio a uma séride de adversidades envolvendo a resseguradora.

- CSN ON (SA:CSNA3) caía 6,3%, entre as maiores quedas, sofrendo com a correção generalizada a bolsa. A companhia também comunicou na véspera que concluiu as negociações para reperfilamento de 300 milhões de reais em dívidas com a Caixa Econômica Federal.

- EMBRAER ON (SA:EMBR3) perdia 4%, após acumular ganho de mais de 50% na sequência de sete altas até a véspera em meio a ruídos sobre um novo parceiro após o fracasso do acordo com a norte-americana Boeing.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) perdia 3%, sucumbindo ao declínio dos preços do petróleo no exterior. PETROBRAS ON (SA:PETR3) tinha queda de 2,6%.

© Reuters. Vista externa da B3, a bolsa de valores de São Paulo

- VALE ON (SA:VALE3) recuava 0,5%, também na esteira do recuo dos preços do minério de ferro na China.

- ITAÚ UNIBANCO PN caía 1,9% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) perdia 1,6%, passando por realização de lucros após altas recentes expressivas. BTG PACTUAL (SA:BPAC11) UNIT recuava 0,4%.

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