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Ibovespa tem leve baixa de 0,32%, aos 120,8 mil pontos, à espera do Copom

Publicado 02.08.2023, 14:49
Atualizado 02.08.2023, 18:43
© Reuters Ibovespa tem leve baixa de 0,32%, aos 120,8 mil pontos, à espera do Copom

A expectativa por um corte da Selic de ao menos 25 pontos-base no período da noite desta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) assegurou ao Ibovespa certa resiliência ao dia de aversão a risco no exterior, em que prevaleceu o efeito negativo do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Fitch, de AAA para AA+, no fim da tarde anterior. Assim, o índice fechou esta quarta-feira em leve baixa de 0,32%, aos 120.858,72 pontos, enquanto, em Nova York, a correção chegou a -2,17% (Nasdaq) e, nos mercados europeus, superou a marca de -1% nas principais praças financeiras.

Nesta quarta, a referência da B3 (BVMF:B3SA3) oscilou entre 119.797,92 e 121.251,53 pontos, saindo de abertura a 121.249,27 pontos. Moderado, o giro ficou em R$ 20,7 bilhões na sessão. No ano, o Ibovespa acumula alta de 10,14% e, na semana, 0,56%. Nas duas primeiras sessões de agosto, o índice recua 0,89%, em baixa na terça como nesta quarta, após ter encerrado julho com ganhos em sete das oito últimas sessões do mês, desde o dia 20.

"O mercado se ajustou hoje, desde cedo, ao rating mais baixo dos Estados Unidos, que perdeu o triplo A da Fitch. O rebaixamento deixou as bolsas na defensiva desde a sessão asiática, o que se estendeu aos negócios na Europa e nos Estados Unidos", diz Helder Wakabayashi, analista da Toro Investimentos, mencionando também a reação a mais uma forte leitura sobre a geração de vagas de trabalho nos EUA, da ADP referente a julho, no momento em que o mercado vinha se preparando para a possibilidade de uma nova pausa, do Federal Reserve, no processo de elevação dos custos de crédito na maior economia do mundo.

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"Os dados de ADP em julho vieram muito fortes, o que reaviva a expectativa por aperto monetário no Federal Reserve. O ritmo de juros nos Estados Unidos segue no foco. Assim, o ADP foi o grande 'urso' do dia ao lado do rebaixamento da nota dos Estados Unidos pela Fitch", diz Dennis Esteves, sócio e especialista da Blue3 Investimentos.

Na sexta-feira, os mercados globais conhecerão o relatório oficial sobre o mercado de trabalho americano em julho, ao qual o ADP não costuma mostrar correlação forte apesar do interesse com que é acompanhado pelos investidores.

Aqui, a expectativa se concentra na grande possibilidade de o Copom cortar a Selic entre 25 e 50 pontos-base, mas tal efeito positivo sobre o apetite por risco teve o contraponto, na sessão, do reavivamento dos temores de que os Estados Unidos possam, de fato, estar a caminho de uma recessão.

"Esse rebaixamento da nota de crédito é como se fosse uma pontuação de confiança financeira. As consequências imediatas do rebaixamento até que são leves, mas podem se agravar. Três agravamentos possíveis: dívidas mais caras para os Estados Unidos, depreciação do dólar, e o impacto na economia real, com nível de confiança menor para empresas e consumidores", diz André Luiz Rocha, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Dessa forma, na segunda sessão de agosto, o tom que se impõe desde o exterior é um pouco diferente do que prevaleceu em julho, quando o apetite por risco foi estimulado por sinais de uma possível inflexão do Federal Reserve em relação aos juros americanos, e uma perspectiva também marginalmente mais positiva sobre a economia chinesa, na expectativa por estímulos, o que de certa forma foi reforçado pelas leituras ainda fracas sobre os índices de atividade da segunda maior economia do mundo, no mês.

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"Em julho, os dados de inflação, de atividade e mercado de trabalho sinalizavam um 'soft landing' para os Estados Unidos, uma retomada da economia com a queda da inflação, melhor do que todo mundo esperava. Foi um mês muito positivo, o que ajudou os mercados de risco em geral, o que inclui as ações no Brasil e também as commodities. A China, de que se esperava uma grande retomada, ainda está devagar. E, na reunião do Politburo, o que veio de iniciativas foi muito pontual - nada de bazuca", diz Ricardo Campos, CEO da Reach Capital.

"Tem um espaço ainda para a Bolsa subir com a queda de juros, que não devem cair tanto assim - mas é o primeiro vagão do trem. Os gringos continuam vindo e a Bolsa só não subiu mais em julho porque teve uma série de 'follow on' de empresas, recolhendo todo esse dinheiro", acrescenta Campos.

À espera do Copom, o dia foi misto para as ações de grandes bancos, com destaque para Bradesco (BVMF:BBDC4), embora bem moderado no fechamento (ON +0,20%, PN +0,42%), e negativo para as ações de commodities (Petrobras ON (BVMF:PETR3) -0,70%, PN -0,23%) e também para o setor metálico (Vale ON (BVMF:VALE3) -1,63%, CSN ON (BVMF:CSNA3) -2,92%).

Na ponta do Ibovespa, Cogna (BVMF:COGN3) (+3,31%), JBS (BVMF:JBSS3) (+2,52%) e Cyrela (BVMF:CYRE3) (+2,47%). No lado oposto, Cielo (BVMF:CIEL3) (-9,15%), Locaweb (BVMF:LWSA3) (-5,13%) e Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (-2,92%), além de CSN (-2,92%).

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