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Ibovespa vira no fim e fecha em queda de 0,15%, aos 105,5 mil pontos

Publicado 13.01.2022, 15:56
© Reuters Ibovespa vira no fim e fecha em queda de 0,15%, aos 105,5 mil pontos
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Em dia desfavorável em Nova York, que perto do fim se mostrou acentuadamente negativo para o índice de tecnologia (Nasdaq -2,51%) e para o amplo (S&P 500 -1,42%), com o blue chip Dow Jones também oscilando para o negativo (-0,49% no encerramento), o Ibovespa devolveu os leves ganhos que vinha sustentando desde o começo da tarde, para fechar abaixo da estabilidade, em retração de 0,15%, a 105.529,50 pontos.

Nesta quinta-feira, oscilou entre mínima de 104.974,25 e máxima de 106.250,94, saindo de abertura aos 105.686,39 pontos. No intradia, o índice foi ao maior nível desde 20 de dezembro (107.171,21) e com a perda de fôlego no fim da sessão, abaixo dos 106 mil pontos, deixou escapar o que seria o mais alto patamar de encerramento desde 17 do mesmo mês, então a 107.200,56 pontos. O giro totalizou R$ 32,6 bilhões na sessão e, na semana, o Ibovespa avança 2,74% - no ano, o ganho ficou nesta quinta em 0,67%.

Na reta final em Nova York, enquanto os yields dos Treasuries recuavam, refletindo a demanda por proteção, os três índices de referência para ações iam às mínimas do dia, com o petróleo também apresentando alguma piora.

Mesmo com ajuste negativo nos preços da commodity após recente recuperação, e também no minério (Vale ON (SA:VALE3) -1,52%), o desempenho de Petrobras (SA:PETR4) (ON +2,42%, PN +2,02%) e de bancos (Unit Santander (SA:SANB11) +2,94%; Itaú (SA:ITUB4) PN +1,85%) contribuiu para segurar a referência da B3 (SA:B3SA3), mas não o suficiente para impedir a quebra da sequência positiva na B3, vindo o Ibovespa de ganhos de 1,84% e 1,80% nas duas sessões anteriores.

Caso tivesse consumado nesta quinta a terceira alta, como parecia que faria, seria a melhor série desde os cinco ganhos consecutivos observados no início de dezembro, entre os dias 2 e 8. Na ponta do Ibovespa, Marfrig (SA:MRFG3) (+5,18%), PetroRio (SA:PRIO3) (+3,09%) e Minerva (SA:BEEF3) (+3,06%). No lado contrário, Banco Inter (SA:BIDI4) (Unit -9,87%), Locaweb (SA:LWSA3) (-8,38%) e Natura (SA:NTCO3) (-5,09%).

"Os investidores continuam a digerir a inflação nos Estados Unidos, de 7% em 2021, maior nível desde 1982. Há sinais de escassez de mão de obra no momento, com afastamentos por conta da variante Ômicron, o que tem resultado em ajustes na oferta de serviços, como o transporte aéreo, varejo e educação", diz Túlio Nunes, especialista de finanças da Toro Investimentos. "Além da inflação e do mercado de trabalho nos Estados Unidos, e a reação do Fed ao avanço de preços, há outros fatores de cautela, como a crise entre o país e a Rússia sobre a Ucrânia, com efeito sobre commodities", acrescenta.

Pela manhã, os dados de inflação ao produtor nos EUA em dezembro vieram abaixo do esperado, enquanto os pedidos iniciais de auxílio-desemprego superaram a expectativa para a semana, observa em nota a Terra Investimentos. A alta do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) foi de 0,2% em dezembro ante novembro, abaixo da previsão de consenso, de 0,4%,

"O ânimo na terça e na quarta ajudou o Ibovespa: a inflação nos EUA veio no maior nível em décadas, mas sem surpresa, de forma geral em linha com as expectativas e também com o que Jerome Powell (presidente do Federal Reserve) vinha sinalizando para a política monetária, o que traz mais segurança para o mercado", diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.

No cenário doméstico, não chegou a pesar tanto sobre a confiança dos investidores o grau maior de poder atribuído pelo presidente Jair Bolsonaro à Casa Civil face ao Ministério da Economia na execução do Orçamento - interpretada, por observadores políticos, como mais um passo de aproximação ao Centrão e de atendimento a demandas parlamentares em ano eleitoral.

Na prática, Bolsonaro "divide o poder de execução orçamentária entre Paulo Guedes e Ciro Nogueira", resume a Terra Investimentos. Ainda que eventuais desdobramentos possam significar novo enfraquecimento da área técnica do governo, a iniciativa não agravou nesta sessão o olhar sobre a situação fiscal, com câmbio acomodado a R$ 5,5013 na mínima desta quinta-feira - no fechamento, o dólar à vista mostrava baixa limitada a 0,10%, a R$ 5,5295.

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