Investing.com - O Ibovespa zerou os ganhos da manhã e passou a operar em queda no início da tarde desta quarta-feira após a virada do petróleo para o terreno negativo com o aumento dos estoques nos EUA.
O principal índice da bolsa perdeu mais de 600 pontos na hora seguinte à divulgação do aumento dos estoques de petróleo, e tocou na mínima de 64.420 pontos por volta de 12h25.
A virada do humor do mercado ocorreu logo após a divulgação de aumento de 1,5 milhão de barris dos estoques dos EUA, contrariando previsão de queda de 435 mil barris. Com a notícia o petróleo passou ao terreno negativo, antes de recuperar parte dos ganhos na sequência do pregão.
Embalada pela subida do petróleo e a notícia de nova zona comercial na China, o Ibovespa chegou a superar os 66 mil pontos, tocando na máxima de 66.211, maior patamar de negociação desde meados de março.
A Vale (SA:VALE5) e as siderúrgicas reduziram os ganhos após uma manhã positiva, acompanhando a valorização do minério de ferro no mercado spot, impulsionado pelo ambiente favorável com a zona comercial e o aumento da cotação do carvão após dificuldades no embarque da Austrália.
Vale opera perto da estabilidade, aos R$ 29,00, depois de alcançar os R$ 29,72 pela manhã. No radar, a empresa reviu para baixo seus planos de investimento para os próximos anos.
A virada do humor do mercado ocorreu logo após a divulgação de aumento de 1,5 milhão de barris dos estoques dos EUA, contrariando previsão de queda de 435 mil barris. Com a notícia o petróleo passou ao terreno negativo, antes de recuperar parte dos ganhos na sequência do
Gerdau (SA:GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) sobem 1,4%, deixando as máximas do dia, enquanto a CSN (SA:CSNA3) opera estável. Usiminas (SA:USIM5) cede 1%.
A Petrobras (SA:PETR4) também deixou as máximas do dia de R$ 15,16 e passa a operar aos R$ 15,03, embolsando ganhos de 1,2%. No noticiário, a companhia concluiu a venda de 90% da transportadora de gás NTS para a Brookfield e para o Itaúsa. O interesse da Exxon em parceria com a companhia também fica no radar dos investidores.
A B3, empresa resultante da fusão entre BM&FBovespa (SA:BVMF3) e Cetip, aprovada pelo Cade na semana passada, virou para perdas de 1% depois de o Carf decidir contra a empresa em julgamento da união entre BMF e Bovespa ocorrida há quase dez anos. A empresa terá de pagar R$ 1,2 bilhão em impostos, mas poderá recorrer à justiça para evitar a dívida.