SANTIAGO (Reuters) - A presidente do Chile, Michelle Bachelet , disse neste sábado que algumas das reformas propostas por ela teriam de aguardar por conta da desaceleração da economia e de um apoio político morno, mas se comprometeu a pressionar por mudanças nos sistemas de pensões e de educação.
Bachelet, que precisa trabalhar rápido para assentar seu legado no último ano inteiro no poder antes das eleições de 2017, afirmou que prepara medidas para tornar a educação universitária gradualmente gratuita e que trabalharia para apressar a criação de um fundo de pensões do Estado.
"Nós vamos continuar com propostas pendentes -- menos numerosas, o que torna possível completar as mudanças que foram prometidas", disse a presidente, em discurso anual perante o Congresso na cidade de Valparaiso.
"Há também iniciativas que nós precisamos reprogramar porque nós temos que considerar restrições de recursos ou a necessidade de formar amplos acordos", disse Bachelet, sem especificar que iniciativas seriam adiadas.
(Reportagem de Fabian Andres Cambero)