Por David French
(Reuters) - Os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em baixa nesta quinta-feira, ampliando sua série de perdas que deu início a 2024, embora o Dow Jones tenha conseguido encerrar em terreno positivo graças às ações financeiras e aos fortes dados de empregos dos Estados Unidos.
Para o S&P 500, esse é o pior início de ano desde que começou 2015 com uma baixa de três sessões consecutivas, conforme investidores focados em tecnologia continuaram a realizar lucros depois de uma recuperação vertiginosa nas últimas semanas do ano passado.
As apostas de que o Federal Reserve poderia começar a reduzir os juros este ano impulsionaram grande parte dos ganhos em direção ao final de 2023, embora a mais recente ata da reunião de política monetária do banco central norte-americano em dezembro não tenham oferecido muitas pistas sobre quando a flexibilização poderá começar.
O setor financeiro foi um dos poucos com desempenho positivo entre os demais do S&P 500, sustentado pela Allstate, que subiu 2,4%, fechando em um recorde histórico, depois que o Morgan Stanley (NYSE:MS) elevou a recomendação da seguradora para "overweight".
Entre os dados econômicos mais recentes, o relatório de empregos da ADP mostrou que os empregadores do setor privado dos EUA contrataram mais trabalhadores do que o esperado em dezembro, o que aponta para a força persistente do mercado de trabalho norte-americano, que deve continuar a sustentar a economia. Os números chegam antes dos dados oficiais de emprego dos EUA, que serão divulgados na sexta-feira.
Enquanto isso, o relatório semanal do Departamento do Trabalho dos EUA mostrou que mais norte-americanos entraram com pedidos de auxílio-desemprego do que o esperado.
O Dow Jones teve variação positiva de 0,03%, para 37.440,34 pontos. O S&P 500 perdeu 0,34%, para 4.688,68 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 0,56%, para 14.510,3 pontos.
A maioria dos setores do S&P caiu, liderada pelo de energia, que recuou 1,6%, após um grande aumento nos estoques de combustível dos EUA pressionar os preços do petróleo para baixo.