Investing.com - O Itaú dispara mais de 3% no pregão desta terça-feira (1/8) após a divulgação de seu resultado trimestral que superou as expectativas do mercado.
O maior banco privado do país é negociado a R$ 38,45, ganhos de R$ 1,15, ou 3,1%, o seu maior patamar desde a crise que estourou no mercado financeiro em 18 de maio, um dia após a divulgação da delação premiada dos executivos da J&F.
Desde o tombo que derrubou a ação em 12%, tocando nos R$ 32,00 no intraday do dia de caos na bolsa, o papel já recuperou 20% de seu valor.
O impulso do pregão de hoje, até agora o melhor desde os 4,5% do pregão de 17 de abril, ocorreu com a divulgação de lucro recorrente de R$ 6,169 bilhões no segundo trimestre, alta de 10,7% sobre um ano antes e recuo de 0,1 por cento na comparação sequencial. A expectativa do mercado apontava para lucro de R$ 5,9 bilhões.
O resultado foi influenciado pelas menores despesas com provisões para inadimplência, que compensaram o impacto da continuada fraqueza nas operações de crédito.
A carteira de crédito total, incluindo avais e fianças, encolheu teve alta de 0,4% na base sequencial, mais caiu 3,6% ante mesmo período do ano passado, para R$ 552,35 bilhões.
A despesa com provisões para perdas com calotes caiu 8,2%sobre o intervalo de janeiro a março, a R$ 4,95 bilhões. Contra mesma etapa de 2016, a queda foi de 22%. O índice de inadimplência acima de 90 dias foi de 3,2%, queda de 0,2 ponto contra o primeiro trimestre e de 0,4 ponto sobre um ano antes e menor nível desde 2015.
Com Reuters