🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Ações contra encargo na conta de luz reduzem em R$1,8 bi fundo que banca subsídios

Publicado 21.06.2017, 13:03
© Reuters.  Ações contra encargo na conta de luz reduzem em R$1,8 bi fundo que banca subsídios

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - Uma série de ações judiciais que questionam a cobrança de um encargo nas contas de luz tem gerado decisões favoráveis a empresas e grupos de indústrias, impactando a arrecadação de recursos para bancar subsídios no setor elétrico em quase 2 bilhões de reais.

Até o momento, foram concedidas liminares para suspender parcialmente a cobrança do encargo em um terço das ações movidas contra a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que faz parte das tarifas de eletricidade, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"Atualmente foram ajuizadas cerca de 90 ações judiciais questionando o pagamento de itens da CDE, tendo sido deferidas cerca de 30 liminares isentando consumidores e grupos de consumidores do pagamento. O impacto financeiro imediato das liminares é de 1,8 bilhão de reais", disse a agência em nota à Reuters.

O fundo banca descontos tarifários para clientes de baixa renda ou rurais e o custo de termelétricas caras que abastecem a região Norte.

As liminares contra o pagamento de parte do encargo beneficiam associações que reúnem indústrias de vidro, cloro e químicos, além de grupos industriais eletrointensivos, com grande consumo de eletricidade, e empresas de mineração e cimento, entre outras.

Segundo a Aneel, há liminares emitidas por tribunais do Distrito Federal, do Paraná e de Santa Catarina.

A Reuters publicou no final de maio que o excesso de liminares preocupa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que faz a gestão dos fundos setoriais, entre eles a CDE. Na ocasião, a CCEE disse que o problema pode fazer com que os fundos não tenham recursos suficientes para cumprir suas obrigações.

As ações judiciais contra a CDE começaram a aparecer em 2015 e ganharam mais força em 2016, em meio a uma disparada nos custos do encargo.

A conta que banca os subsídios saltou de um orçamento de 14 bilhões de reais em 2013 para 25 bilhões em 2015 e cerca de 18 bilhões em 2016. Neste ano, a previsão é de que os subsídios consumam cerca de 14 bilhões de reais.

Representantes do Ministério de Minas e Energia e da Aneel têm criticado os elevados subsídios embutidos nas tarifas de eletricidade.

Atualmente, o governo federal estuda promover uma reforma na regulamentação do setor elétrico, que segundo a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) envolverá também uma discussão sobre "subsídios em geral" no segmento.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.