A Lightmatter, uma startup especializada em tecnologia fotônica para chips de redes de datacenters, anunciou um aumento significativo em seu financiamento, garantindo 400 milhões de dólares em uma rodada de investimento Série D. Esta última injeção financeira avalia a empresa sediada em Mountain View em 4,4 bilhões de dólares.
A rodada foi liderada pelo novo investidor T. Rowe Price, com contribuições de investidores existentes como Fidelity e GV da Alphabet (NASDAQ:GOOGL). Este financiamento marca um aumento substancial no capital da empresa, totalizando 850 milhões de dólares arrecadados desde sua fundação.
O financiamento ocorre em meio a um aumento na demanda por capacidades de datacenters, impulsionado pelo crescimento de tecnologias de IA como o ChatGPT. A Lightmatter pretende usar o novo capital para produzir e implantar seus chips fotônicos em datacenters parceiros e para expandir sua força de trabalho, que atualmente conta com 200 funcionários nos Estados Unidos e Canadá.
Com a nomeação de Simona Jankowski, ex-executiva da Nvidia (NASDAQ:NVDA), como CFO, a Lightmatter também está de olho em uma potencial oferta pública inicial (IPO). O CEO Nick Harris expressou confiança na direção da empresa, afirmando: "Esta é provavelmente nossa última rodada de financiamento privado.
Fechamos negócios muito grandes. E essa é a razão pela qual esse nível de financiamento é possível. Vemos um futuro onde a maioria dos chips de computação de alto desempenho e IA muito em breve serão baseados na tecnologia da Lightmatter."
A tecnologia da empresa se concentra no uso de fotônica de silício, que permite que chips de computador se comuniquem e realizem cálculos usando luz, prometendo operações mais rápidas e energeticamente eficientes. Espera-se que os primeiros grandes clusters da Lightmatter utilizando esta tecnologia estejam operacionais no próximo ano, atendendo às necessidades de provedores de nuvem e empresas de IA.
Embora a startup não tenha divulgado sua base de clientes, a demanda desses setores é relatadamente alta. O conceito de usar luz na computação, embora não seja novo, enfrentou desafios históricos na criação de componentes, que a Lightmatter visa superar com sua tecnologia proprietária.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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