A Gerdau (BVMF:GGBR4) registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,036 bilhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 33,1% na comparação com o mesmo período do ano passado e 28,9% em relação ao segundo trimestre. O lucro líquido consolidado também foi de R$ 3 bilhões, queda de 45,6% na mesma base de comparação. O resultado é explicado, sobretudo, pelos menores volumes de vendas, maior pressão nos custos e variações cambiais no período.
O Ebitda ajustado no 3º trimestre atingiu R$ 5,368 bilhões, queda de 23,3% ante o mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior foi registrado recuo de 19,3%.
A receita líquida no terceiro trimestre totalizou R$ 21,149 bilhões, queda de 7,9% ante o trimestre anterior. O recuo, porém, foi de apenas 0,8% em relação ao mesmo período de 2021. O menor nível de receita é explicado, principalmente, pelo menor volume de vendas direcionado ao mercado externo.
Ao mesmo tempo, no relatório, a empresa diz que o resultado apresentado reflete, principalmente, a demanda resiliente nos segmentos de longos e planos no mercado interno brasileiro.
Dívida líquida
A dívida líquida da Gerdau caiu de R$ 4,05 bilhões em junho para R$ 3,814 bilhões em setembro. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, passou de 0,15x em junho para 0,14x ao fim do terceiro trimestre.
Comparado aos períodos anteriores, a menor relação dívida líquida/Ebitda reflete a melhor geração de caixa, somada a ações de redução da alavancagem e ao forte Ebitda gerado no terceiro trimestre, de acordo com a companhia.
No relatório de resultados, a Gerdau afirma que encerrou o terceiro trimestre com dívida bruta de R$ 12,856 bilhões, 3,3% superior ao trimestre anterior e 24,9% abaixo ao registrado no mesmo período do ano passado. Com relação ao perfil da dívida, 70% é de longo prazo.
Referente à posição de caixa, a companhia encerrou o trimestre com R$ 9,0 bilhões disponíveis, resultando em uma dívida líquida de R$ 3,8 bilhões no período e com indicador Dívida Líquida/Ebitda em 0,14x. Comparado aos períodos anteriores, a menor relação dívida líquida/Ebitda reflete a melhor geração de caixa, somada a ações de redução da alavancagem e ao forte Ebitda gerado no período.