A Ambev (BVMF:ABEV3) apresentou lucro líquido de R$ 5,083 bilhões no quarto trimestre de 2022, alta de 35,7% em relação ao mesmo período de 2021. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 7,109 bilhões, alta de 4,8% no conceito "reportado" e de 27,4% no conceito "orgânico".
A Receita Líquida foi de R$ 22,693 bilhões entre outubro e dezembro, alta orgânica de 21,5% ante igual etapa do ano anterior.
Em seu release de resultados, a companhia explica que o desempenho foi puxado principalmente pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 19,7% no quarto trimestre de 2022.
"Em 2023, à medida que procuramos manter nosso momentum de receita líquida construído nos últimos três anos, esperamos que nosso crescimento da receita seja mais impulsionado pelo desempenho da receita líquida por de hectolitro do que pelo volume", escreve a companhia.
A Ambev viu seu volume crescer 1,5% no total e chegou a 52 milhões de hectolitros. No ano, a companhia teve volume de 186 milhões de hectolitros, com R$ 14,891 bilhões de lucro líquido e R$ 23,770 bilhões em Ebitda ajustado, altas de 3%, 13,5% e 17,1% (orgânico).
Nos custos, a empresa afirma que espera enfrentar menos pressão em 2023 do que em 2022. "Em termos de custos, esperamos enfrentar menos pressão de custos de insumos do que em 2022: nossa taxa média de hedge de R$/US$ para 2023 é de 5,10 (-4,7%), e os hedges de alumínio também são um vento a favor. Assumindo os preços atuais das commodities, esperamos que nosso CPV por hectolitro excluindo depreciação e amortização em Cerveja Brasil aumente entre 6-9,9% (excluindo a venda de produtos de marketplace não-Ambev), mais ponderado no primeiro semestre do ano, dada a calendarização dos hedges de commodities", explica empresa.
A Ambev terminou o ano de 2022 com R$ 11,535 bilhões de caixa líquido, frente a R$ 15,411 bilhões em 2021.