HAVANA (Reuters) - As vendas da Habanos, fabricante cubana de charutos, aumentaram 2% no ano passado em comparação com o ano anterior, anunciou a empresa nesta segunda-feira, enquanto recupera os negócios após a pandemia de Covid-19 e os estragos causados por um grande furacão na ilha.
A Habanos registrou vendas de 545 milhões de dólares no ano passado, informou a empresa durante a inauguração de um festival na capital cubana, Havana.
A empresa de charutos disse que detém 40% do mercado global de tabaco premium, além de controlar até 80% das vendas de charutos enrolados à mão. É também uma das principais exportadoras e uma das principais impulsionadoras da moeda estrangeira para a economia debilitada da ilha caribenha, controlada por comunistas.
A Habanos lutou recentemente contra o impacto da pandemia e contra a devastação causada pelo furacão Ian, principalmente em Pinar del Rio, a principal região produtora de tabaco da ilha.
A Europa continua a ser a principal fonte de demanda de charutos cubanos, responsável por mais da metade das vendas, seguida pela zona Ásia-Pacífico (19%), Américas (15%) e África e Oriente Médio (12%), acrescentou López.
As marcas de charutos da Habanos, como Cohiba, Montecristo, Partagas e Romeo y Julieta, são comercializadas em 140 países dos cinco continentes, exceto nos Estados Unidos, onde um embargo econômico vigente há mais de seis décadas impede sua entrada legal.
(Reportagem de Nelson Acosta em Havana)