(Reuters) - A Meta Platforms (NASDAQ:META) está estudando mudanças em suas políticas sobre veiculação de anúncios de cunho político e personalizados para usuários na Europa, de acordo com reportagens da mídia, para limitar o impacto das próximas regulações da União Europeia sobre seus negócios.
Os executivos da Meta estão discutindo a proibição de anúncios políticos online na Europa devido a preocupações de que o Facebook e o Instagram não consigam cumprir novos regulamentos da UE, publicou o Financial Times nesta quinta-feira.
Os executivos temem que a definição de anúncios políticos sob os planos da UE seja tão ampla que será mais fácil recusar todas as campanhas políticas pagas nos sites da empresa, disse a reportagem, citando duas fontes informadas sobre as discussões.
Enquanto isso, o Wall Street Journal publicou que a Meta pode permitir que os usuários europeus do Facebook e do Instagram optem por não receber determinados anúncios altamente personalizados e oferecer uma versão de seus serviços que os direcionaria apenas para anúncios baseados em categorias abrangentes.
Em dezembro do ano passado, a Comissão Europeia alertou a Meta de que a empresa estava violando as leis antitruste da UE ao impor condições comerciais desleais a serviços concorrentes de anúncios classificados online.
A Meta não respondeu aos pedidos da Reuters para comentar as duas reportagens.
(Reportagem de Kanjyik Ghosh e Yuvraj Malik em Bengaluru, Índia)