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Ministro diz que venda de Neymar mostra disparidade entre economia e futebol

Publicado 11.06.2013, 21:05
Atualizado 11.06.2013, 21:42

São Paulo, 11 jun (EFE).- O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta terça-feira que a milionária venda do atacante Neymar ao Barcelona demonstra a disparidade entre a economia, em uma época de crise na Europa, e o futebol, com os grandes valores envolvidos nos negócios.

"A transferência de Neymar para a Espanha prova que a economia tem pouca coisa que ver com o futebol", declarou Rebelo durante o lançamento da exposição itinerante "Brasil: um país, um mundo", que percorrerá as 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014.

No entanto, apesar dos 57 milhões de euros desembolsados pelo Barça para contar com o ex-jogador do Santos, o ministro disse que a participação brasileira nos negócios do futebol mundial deveria ser maior.

"O Brasil precisa melhorar seu desempenho nos negócios do futebol porque temos uma participação muito modesta no PIB do mundial do futebol", considerou.

Segundo Rebelo, a Inglaterra tem uma participação de 30% nesse PIB, seguida pela Alemanha, com 20% e, um pouco abaixo, Espanha e Itália". Por outro lado, o Brasil, embora tenha vários atletas vinculados aos grandes negócios, conta com apenas 2% nesse mercado.

"Isso explica um pouco a perda de valores com a Europa, mas podemos recuperar a marca, o prestígio e a força, inclusive econômica, de nossos clubes e nossos torneios. Isso é muito importante para fazer com que nossos astros permaneçam aqui", salientou.

A exposição reúne um acervo de fotografias, vídeos, artigos e peças relacionadas à cultura brasileira e o futebol, sob a direção de arte do designer de modas Ronaldo Fraga, O lançamento teve a participação de outras autoridades além de Rebelo e de ex-jogadores como Cafu, Carlos Alberto Torres e Pelé, que também falou sobre Neymar.

"Nestes últimos três anos, nós tivemos uma média baixa de grandes atletas. Se hoje perguntamos com quem comparar Neymar, temos bons jogadores, como Oscar (Chelsea) e Lucas, que estão na seleção, mas a safra não é muito boa", opinou.

"É possível recuperar isso na Copa do Mundo, temos um ano de preparação e estamos em formação. Mas neste torneio de 15 dias (a Copa das Confederações) não podemos vaiar nossa seleção. Vamos apoiar os jogadores", pediu o 'Rei'.

Capitão no último título mundial conquistado pelo Brasil, em 2002, Cafu disse que a Copa das Confederações servirá para que a equipe anfitriã e prepare e inicie o caminho da reconquista.

"Temos uma ótima seleção para a Copa das Confederações. Talvez não estejamos preparados ainda para uma Copa do Mundo, que é uma competição de extrema importância, mas já definimos a equipe, que foi uma das coisas que desejamos para a seleção brasileira, e os resultados começam a parecer, o que dá tranquilidade", analisou o ex-lateral. EFE

wgm/dr

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