Em uma ação significativa da Moody's Investors Service, a classificação de crédito de Israel foi rebaixada em dois níveis, de "A2" para "Baa1". A agência de classificação também manteve uma perspectiva negativa para o país, citando a escalada do conflito com o grupo armado libanês Hezbollah como principal motivo para esta decisão.
A Moody's expressou preocupação de que os riscos geopolíticos elevados estão tendo um impacto negativo substancial na credibilidade de Israel agora e provavelmente continuarão a fazê-lo no futuro. O rebaixamento deixa a classificação de Israel três níveis acima do status de "junk" (grau especulativo). No entanto, a Moody's emitiu um alerta de que se a situação de segurança do país e as perspectivas de crescimento econômico de longo prazo não melhorarem, a classificação poderá cair ainda mais, potencialmente até mesmo para o status de "junk".
A agência mencionou especificamente que um conflito em grande escala com o Hezbollah poderia levar a um rebaixamento de vários níveis. As tensões em curso aumentaram as incertezas em torno da segurança e das perspectivas econômicas de Israel, que são excepcionalmente altas para uma nação dentro do nível de classificação Baa.
As implicações da perda de uma classificação de grau de investimento são graves, incluindo um potencial aumento no custo do serviço da dívida e a necessidade de alguns investidores se desfazerem de suas participações em títulos, o que poderia deprimir ainda mais o valor de mercado dos títulos de Israel.
Esta ação da Moody's segue uma decisão semelhante da Fitch Ratings no mês passado, que rebaixou a classificação de crédito de Israel para "A" de "A-plus" e também deu uma perspectiva negativa. Os rebaixamentos consecutivos dessas agências sublinham as pressões econômicas que Israel enfrenta em meio aos seus atuais desafios de segurança.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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