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Mudanças a lojistas de Via e Magazine Luiza ajudam margens, mas contêm crescimento, diz Citi

Publicado 04.07.2022, 14:56
Atualizado 04.07.2022, 16:40
© Reuters. Centro Logístico do Magazine Luiza em Louveira (SP)
24/04/2018
REUTERS/Paulo Whitaker
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SÃO PAULO (Reuters) - As alterações promovidas por Via e Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) em seus marketplaces devem ajudar a melhorar a rentabilidade das companhias no médio prazo, à medida que reduzem subsídios, mas impactam o crescimento no longo prazo, disseram analistas do Citi nesta segunda-feira.

Em relatório, ele citam aumento de 2 pontos percentuais pelo Magazine Luiza na sua comissão em vendas de lojistas que optam pelo modelo de pagamento antecipado a partir do próximo dia 15, em movimento que não contempla categorias de moda e acessórios.

No caso da Via, destacam a decisão de estabelecer que o pagamento a certos lojistas será feito em parcelas quando as respectivas compras pelos clientes forem parceladas e que oferecerá antecipação de pagamento (para quatro dias após a compra) para os lojistas que optarem pela opção 'fulfillment' - quando a Via opera todo o processo, da venda à entrega.

As informações publicadas pelo Citi constavam em reportagem do Valor Econômico de sexta-feira. Procurados pela Reuters, o Magazine Luiza confirmou as mudanças na sua plataforma para vendas por lojistas terceiros, enquanto a Via não comentou imediatamente o assunto.

"Enquanto nós não esperamos uma mudança material nas margens consolidadas gerais, as alterações devem gradualmente ajudar na melhora de rentabilidade no médio prazo", escreveram analistas incluindo João Pedro Soares, em relatório.

"No longo-prazo, no entanto, essas mudanças devem limitar o crescimento do marketplace para Via e Magazine Luiza, já que outras empresas devem aproveitar essa oportunidade para oferecer termos mais competitivos aos lojistas", disseram.

Por volta de 14h50, as ações do Magazine Luiza caíam 3,2% e os papéis de Via cediam 2,7%, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, tinha acréscimo de 0,2%. No setor, Americanas recuava 1%.

© Reuters. Centro Logístico do Magazine Luiza em Louveira (SP)
24/04/2018
REUTERS/Paulo Whitaker

Os analistas acrescentaram que os movimentos de Via e Magazine Luiza são consistentes com as recentes estratégias das companhias de preservar rentabilidade nos marketplaces. "Ambas as empresas citaram o ambiente macroeconômico volátil e o aumento das taxas de juros como razões por trás das mudanças."

No caso da Via, o time do Citi observou ainda que a empresa continua oferecendo pagamentos antecipados por meio da Getnet (BVMF:GETT11), controlada do banco espanhol Santander (BVMF:SANB11).

(Por Andre Romani; edição Paula Arend Laier)

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