Jerusalém, 5 mai (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viaja neste domingo à China para uma visita de cinco dias na qual abordará questões estratégicas e para impulsionar o comércio bilateral até os US$ 10 bilhões.
Netanyahu, que chegará à China em paralelo a visita do presidente palestino Mahmoud Abbas, falará de "assuntos de importância estratégica em vários campos" e assinará "vários acordos", informou seu escritório sem entrar em detalhes sobre o alcance do diálogo político e de segurança do encontro.
Acompanhado por toda sua família, algo incomum desde que chegou ao poder pela segunda vez em 2009, Netanyahu visitará primeiro Xangai para realizar encontros de caráter econômico e comercial para impulsionar as exportações israelenses à China.
O primeiro-ministro israelense chegará a Beijing somente na quarta-feira, quando se reunirá com o novo presidente, Xi Jinping, e o novo primeiro-ministro, Li Keqiang.
Durante sua estadia no país asiático, Netanyahu visitará plantas industriais, falará com empresários e estudantes sobre o potencial tecnológico do mercado israelense e tentará convencer às novas autoridades chinesas da conveniência de assinar um acordo de livre-comércio entre os dois Estados.
Os estados de Israel e China se reconheceram mutuamente na década de 50, mas só estabeleceram relações diplomáticas plenas em 1992, após anos de antagonismo pela proximidade do Estado judeu aos Estados Unidos.
Netanyahu, que a princípio não deve se encontrar com Abbas na China, voltará a Israel na próxima sexta-feira, segundo o comunicado. EFE