Os analistas do Baird elevaram a classificação das ações da Netflix (NASDAQ:NFLX) para “outperform” (acima da média) e o preço-alvo do papel em US$ 160, para US$ 500.
Essa mudança se deve à maior confiança do banco na execução da gigante do streaming, com um foco especial em novas iniciativas, como a publicidade e cobrança por “senhas emprestadas”. Os analistas destacam cinco razões pelas quais estão mais confiantes na gestão da Netflix:
- Os planos com anúncios estão gerando retornos por usuário acima dos planos básicos (sem anúncios) em todo o mundo;
- Resultados iniciais positivos para o compartilhamento pago;
- A decisão de remover o plano básico (sem anúncios) para novos/antigos usuários em mercados-chave;
- Reconhecimento da gestão de que sua filosofia de precificação mais ampla não mudou;
- Resultados de pesquisas mostrando que a Netflix está mantendo sua popularidade entre os consumidores.
Os analistas acrescentaram que a Netflix está entrando em um período de força operacional, com expectativas de aceleração da receita no quarto trimestre de 2023 e no ano seguinte, à medida que os benefícios do compartilhamento pago e da publicidade se somam. Além disso, esperam uma expansão contínua da margem operacional anual, graças à margem elevada de novas receitas e aos benefícios da escala, sem falar no significativo e crescente fluxo de caixa livre previsto para os próximos anos. Os estrategistas também acreditam que a Netflix possui vantagens competitivas no curto prazo em relação a concorrentes que estão cada vez mais focados na lucratividade e lidando com transtornos na produção de conteúdo, enquanto a Netflix está relativamente mais bem posicionada.
Embora reconheçam que o valuation das ações da Netflix está "indubitavelmente alto", consideram que a mudança na classificação é justificada, dada a dinâmica subjacente e as qualidades únicas do negócio.
As ações da Netflix iniciaram o pregão desta segunda-feira, 24, em Nova York recuando 0,60%.