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Nova fase da "megacausa" da Esma levará ao banco dos réus 68 repressores

Publicado 25.11.2012, 18:26

Buenos Aires, 25 nov (EFE).- Um total de 68 repressores se sentarão no banco dos réus a partir da próxima quarta-feira em uma nova fase do julgamento da "megacausa" por crimes de contra humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Marinha (Esma) durante a última ditadura militar argentina.

O julgamento, que pode se prolongar por até dois anos, inclui pela primeira vez seis tripulantes dos chamados "voos da morte", informaram fontes judiciais.

O processo abrange os casos de 789 vítimas da Esma, o maior centro de detenção clandestino do país durante a ultima ditadura (1976-1983), e prevê a declaração de cerca de 900 testemunhas.

Entre os 68 acusados figuram Jorge Eduardo Acosta, ex-capitão de navios de guerra e ex-chefe de Inteligência e do Grupo de Tarefas da Esma; o ex-capitão de corveta Ricardo Miguel Cavallo, extraditado desde a Espanha em 2008, e o ex-capitão da Marinha e agente de inteligência Alfredo Astiz, conhecido como o "Ángel Rubio" ou "Ángel da morte".

Além disso, serão processados os civis Gonzalo Torres de Tolosa, conhecido como Tenente Vaca, integrante do grupo de Tarefas da Esma e defensor de repressores, e o economista Juan Ernesto Alemann, ex-funcionário acusado de torturas.

O processo julgará, entre outros, o sequestro e desaparecimento da jovem sueca Dagmar Hagelin, supostamente assassinada por Astiz, e do dirigente de Montoneiros Norma Arrostito.

A segunda fase da "megacausa" da Esma, o maior julgamento aberto na Argentina por delitos contra a humanidade cometidos durante a ditadura, foi concluída em outubro de 2011 com 16 condenados após escutar cerca de 180 testemunhas.

Em conjunto, a "megacausa", é composta por nove processos judiciais por crimes cometidos na prisão clandestina, por onde chegaram a passar até 5 mil vítimas da repressão militar, segundo organizações de Direitos Humanos.

O primeiro julgamento da "megacausa", em 2007, não chegou à sentença final porque o acusado, o prefeito Héctor Febres, que era o chefe da maternidade da prisão clandestina, morreu envenenado por cianureto no local onde estava detido.EFE

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