Investing.com – Diminuição na inflação, crescimento econômico no terceiro trimestre e tratativas do governo eleito durante a transição estiveram entre temas marcantes no último mês para mercado. Após o foco nas eleições presidenciais brasileiras no mês de outubro, novembro foi um mês de atenção aos riscos diante da previsão de mais gastos em programas sociais, com apoio à renda e investimento em educação e saúde, enquanto o governo eleito tenta viabilizar um discurso que dê um tom favorável em direção à responsabilidade social.
As informações foram levantadas pelo Relatório Climático Emocional, produzido pela LatAm Intersect PR em parceria com a Delta Analytics. O estudo traz uma análise das emoções mais predominantes associadas a um assunto específico em um país específico.
O levantamento mostra que, no mês passado, os brasileiros perceberam um misto de emoções no noticiário brasileiro. Nas conversas na web, a emoção predominante foi aversão.
Noticiário
De acordo com o estudo, as manchetes econômicas foram bastante silenciosas no período, enquanto continua o processo de transição governamental com coalização de centro e esquerda.
A média de notícias de sete dias relacionadas à economia registrou 9.492 pontos de dados. Enquanto isso, a maior frequência de emoções durante foi 'felicidade' com 17,32%, seguida de 'solidão' com 16,71% e 'tristeza' com 16,58%.
O pico de expectativa em 13 de novembro pode ser relacionado com a informação sobre a alta no crescimento da economia no terceiro trimestre deste ano. O pico de felicidade em 25 de novembro esteve relacionado à primeira reunião entre o ministro de economia Paulo Guedes e a equipe de transição do governo eleito.
Público
Em relação às emoções na web sobre temas econômicos, o levantamento registrou 60 bilhões de pontos de dados. Segundo o estudo. a maior frequência de emoções para o mês de novembro foi 'aversão' com 15,89%, seguida por 'felicidade' com 12,23%.
Para a LatAm Intersect PR e a Delta Analytics, nesse período, houve uma mistura de esperança de que o governo eleito poderia escolher um ministro da Economia “favorável ao mercado”, mas o mês foi de incertezas reforçadas sobre esse tema.