Redação Central, 11 jun (EFE).- As seleções da Grécia e da República Tcheca abrirão a segunda rodada da Eurocopa nesta terça-feira, às 13h (horário de Brasília), no estádio Municipal de Wroclaw, na Polônia.
Ainda sem vitória no torneio, tchecos e gregos sabem que uma nova rodada sem conquistar três pontos os deixará longe da classificação para as quartas de final. Na rodada de abertura, os vice-campeões de 1996 perderam por 3 a 1 para a Rússia, enquanto os campeões de 2004 empataram em 1 a 1 com a Polônia.
As duas seleções voltam a se encontrar em fase final de Eurocopa, o que não acontecia desde 2004, justamente ano do título grego. Nas semifinais, com gol do zagueiro Traianos Dellas, a Grécia venceu a República Tcheca por 1 a 0, na prorrogação.
Para os tchecos, a ordem é esquecer o passado, tanto o último encontro com os rivais, como a estreia com derrota. "Não faz sentido pensar no jogo com os russos. Agora temos que jogar no contra-ataque, como fizeram os russos, para que os gregos não cheguem na nossa defesa", afirma o meia Jaroslav Plasil.
O técnico Michal Bilek, tenta encontrar formas de corrigir os principais problemas na derrota da última sexta-feira. A maior preocupação é com relação ao miolo de zaga, que falhou muito e com a falta de criatividade no meio-campo.
Contudo, a baixa produtividade do atacante Milan Baros, que pouco apareceu na estreia, foi uma das más notícias da seleção tcheca para o seu treinador. O veterano do Galatasaray era considerado uma das principais esperanças para um bom desempenho da seleção no torneio.
A Grécia, por sua vez, não poderá contar com sua dupla de zaga, apos a expulsão de Sokratis Papastathopoulos e a lesão de Avraam Papadopoulos, na primeira partida da competição, contra a Polônia.
Outro que ficará de fora da partida será o meia Georgios Fotakis, também de fora por contusão, sofrida durante uma sessão de treinos dos gregos.
O treinador português Fernando Santos, deixou claro que sua equipe precisa encontrar a motivação desde o primeiro instante do jogo, para evitar que o adversário tome a iniciativa do jogo, como acontece na estreia da fase final da Euro.
O alerta também partiu do meia Sotiris Ninis: "Não podemos demorar tanto tempo para entrar no jogo. Não fizemos o que estava planejado, mas nosso segundo tempo é prova que merecemos estar aqui".
Para a partida desta terça-feira, o treinador Fernando Santos pode utilizar o meia Katsouranis atuando mais recuado, como zagueiro. Se decidir utilizar outros dois zagueiros, as opções seriam Papadopoulos e Malezas.
Prováveis escalações:
Grécia: Chalkias; Torosidis, Papadopoulos, Malezas (ou Makos) e Holebas; Maniatis, Katsouranis, Karagounis e Ninis; Gekas e Samaras. Técnico: Fernando Santos.
República Tcheca: Cech; Gebre Selassie, Kadlec, Hubnik e Sivok; Hubschman, Rosicky, Plasil, Pilar e Jiracek; Baros. Técnico: Michal Bilek.
Arbitragem: Stéphane Lannoy (França), auxiliado pelos seus compatriotas Frédéric Cano e Michaël Annonie.
Estádio: Estádio Municipal de Wroclaw, em Wroclaw (Polônia). EFE