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Investing.com – O spread entre as ações ordinárias e preferenciais da estatal de petróleo Petrobras ficou em uma média de 16%, nos últimos dez anos, mas vem apresentando queda e, nos últimos meses, a diferença caiu para próximo de 4%.
Em relatório enviado aos clientes e ao mercado sobre esse assunto, o Itaú BBA destaca que a diminuição do spread teria acompanhado “o anúncio da nova política de remuneração acionista da empresa em julho de 2023 e a execução do programa de recompra de ações, iniciado em agosto de 2023”.
Os analistas Monique Martins Greco Natal, Bruna Amorim e Eric de Mello mencionam como um dos motivos o programa de recompra de ações preferenciais da Petrobras, com recompras de 104,1 milhões de ações até dezembro de 2023.
Segundo o banco, um spread acima da média tende a ocorrer em período de maior percepção de risco, como no caso da Operação Lava Jato e da Greve dos Caminhoneiros.
Na opinião do banco, a expectativa é de que o spread volte para o patamar histórico após calibração com o fim do programa de recompra, que pode ser finalizado até fevereiro, antes da data prevista, que era de agosto, “tornando a ação PN menos atraente do que a ação ON”.
O Itaú BBA possui recomendação Market Perform para as ações da Petrobras, com preço-alvo de R$38 para as ações preferenciais e US$14,5 para as ADRs listadas nos Estados Unidos.
Às 10h24 (de Brasília), as ações ordinárias da Petrobras (BVMF:PETR3) subiam 0,10%, a R$40,08, enquanto as preferenciais (BVMF:PETR4) ganhavam 0,18%, a R$38,64. As ADRs (NYSE:PBR) estavam em alta de 0,55%, a US$16,34.