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Pior seca do Brasil em quase um século impacta navegação em hidrovias, diz ministro

Publicado 02.06.2021, 19:19
Atualizado 02.06.2021, 19:55
© Reuters. Tarcísio de Freitas, ministro de Infraestrutura 
16/04/2019
REUTERS/Adriano Machado

© Reuters. Tarcísio de Freitas, ministro de Infraestrutura 16/04/2019 REUTERS/Adriano Machado

Por Rodrigo Viga Gaier e Ana Mano

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A pior crise hídrica no Brasil em quase um século irá impactar a navegação em hidrovias e encarecer o transporte por este modal no maior exportador mundial de commodities como soja, café e açúcar.

Nesta quarta-feira, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que medidas para economizar água e direcionar recursos hídricos à geração de energia iriam inevitavelmente afetar a navegação na hidrovia Tietê-Paraná, a que mais está sofrendo com a seca prolongada no coração de alguns dos principais Estados agrícolas do Brasil.

Freitas afirmou que o governo irá reduzir o calado na bacia do rio Paraná, o que interromperá a movimentação fluvial de cargas de Estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A bacia forma parte da quarta maior hidrovia do Brasil para o transporte de cargas.

"Se as empresas não conseguem usar o rio para movimentar mercadorias por causa da queda do nível da água, elas recorrem ao transporte rodoviário, disse o coordenador de pesquisas de logística da Escola de Agricultura da Universidade de São Paulo (Esalq), Thiago Péra. "Isso vai aumentar o custo do frete, já que os preços do diesel estão subindo".

Péra afirmou que uma eventual redução do nível de água no sistema Tietê-Paraná poderia ter um maior impacto nos trajetos mais longos, enquanto viagens mais curtas ainda seriam possíveis. Ele acrescentou que devido à interrupção da navegação no sistema em 2014, operadores estão mais preparados para situações como essa.

© Reuters. Tarcísio de Freitas, ministro de Infraestrutura 
16/04/2019
REUTERS/Adriano Machado

Ao mesmo tempo, o problema dificultou investimentos para melhorar a hidrovia, que também é usado para importar grãos do Paraguai.

No ano passado, quase 3,9 milhões de toneladas de produtos, incluindo soja e milho, foram movimentados pela bacia do Paraná, de acordo com dados da reguladora de portos Antaq. Isso representa uma queda em relação a uma média de 5,6 milhões de toneladas entre 2017 e 2019, mostraram os dados.

Freitas também afirmou que o governo precisará ligar as térmicas para garantir fornecimento de energia, já que o potencial de geração das hidrelétricas do Brasil está comprometido pela seca.

Últimos comentários

Parabéns ao Bolso e sua equipe negacionista e seus apoiadores lunáticos-terraplanistas. Derrubem as floretas amazônicas e esperem pra ver!
quanto mais desmatarem a Amazônia mais seca teremos e o brasil não deve mais contruir hidrelétricas e sim eólica solar nuclear e biomassa.
Ambientalistas e ongs, que infernizam e atrasam o pais em relacao a construcao de hidreletricas que armazenam agua e produzem energia, cade voces? Crise de energia e crise hidrica lembro sempre de voces a quem deveriam solidariamente responder Quanto de desservico e atraso promovem a nacao
A fragilidade da Hidroavia Tieté-Paraná é depender da gestão de vazão de Itaipu binacional. Esse fator limitador não tem solução no médio prazo, e desconheço qualquer projeto mitigador.
Pior seca ,com prio3 cenário de desmatamento e queimada de nossas florestas, para bem RICARDO SALES a mando do 🤡
Bom dia Fabrício dou nova na bolsa de valores vc poderia me informar se a prio3 depois do seu desdobramento e uma boa empresa pra investir ?? obrigada
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