Ação escolhida por IA dispara +13% na semana na B3; veja qual é
Investing.com -- A parceria da Apple (BVMF:AAPL34) (NASDAQ:AAPL) com o Alibaba (BVMF:BABA34) (NYSE:BABA), parte da estratégia da empresa para inteligência artificial (IA) na China, representa um avanço estratégico para a gigante da tecnologia, segundo o analista Daniel Ives, da Wedbush.
Esse acordo encerra a busca da Apple por um parceiro tecnológico local, um fator essencial para o lançamento de seus serviços de IA no país. Além do Alibaba, a colaboração com Baidu (BVMF:BIDU34) (NASDAQ:BIDU) também pode fortalecer a presença da Apple na China, onde a estreia de sua tecnologia está prevista para maio.
“O maior obstáculo para a Apple na IA era sua estratégia na China, que permaneceu em compasso de espera até que um parceiro tecnológico local fosse oficialmente aprovado por Pequim”, destacou Ives.
A aliança com o Alibaba pode atuar como catalisador para a Apple, especialmente no setor de atualizações de iPhones dentro do mercado chinês. Segundo estimativas da Wedbush, dos aproximadamente 200 milhões de iPhones na China, mais de 100 milhões estão prontos para um upgrade.
Embora a Apple tenha perdido participação para a Huawei no último ano, a empresa deve recuperar espaço com a introdução do Apple Intelligence nos próximos lançamentos do iPhone 16 e iPhone 17, previsto para setembro. Nos Estados Unidos, essa tecnologia já tem sido um fator-chave para impulsionar trocas de dispositivos, e a expectativa é que ocorra o mesmo na China.
“Vemos esse primeiro lançamento do Apple Intelligence como apenas o início de uma estratégia mais ampla de IA para a empresa. Estimamos que cerca de 25% da população mundial terá acesso a IA por meio de um dispositivo Apple nos próximos anos”, ressaltou a equipe da Wedbush.
Além disso, a previsão de um grande fluxo de aplicativos baseados no Apple Intelligence pode criar uma nova fonte substancial de receita para a empresa, estimulando ainda mais a renovação de dispositivos.
Apesar do ceticismo de alguns analistas, Ives e sua equipe argumentam que a enorme base instalada da Apple — com 1,5 bilhão de iPhones ativos e aproximadamente 2,4 bilhões de dispositivos iOS — não deve ser subestimada.
Diante desse cenário, a Wedbush projeta uma retomada do crescimento da Apple na China a partir do segundo trimestre de 2025, com comparações mais favoráveis ao longo do ano fiscal de 2026.
Embora as tensões entre EUA e China sigam como um desafio, Ives acredita que a Apple, sob a liderança de Tim Cook, conseguirá gerenciar sua estratégia de crescimento no país, como demonstrado pelo acordo estratégico com o Alibaba.
A Wedbush manteve sua recomendação de "outperform" (acima da média) para as ações da Apple, com um preço-alvo de US$ 325.
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