👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Possível greve na Boeing se aproxima enquanto trabalhadores votam novo contrato

Publicado 12.09.2024, 11:58
Atualizado 12.09.2024, 12:00
© Reuters. Aeronaves Boeing 737 MAX são montadas na fábrica da empresa em Renton, Washington, Estados Unidos n25/06/2024nJennifer Buchanan/Pool via REUTERS
BA
-

Por Joe Brock e Allison Lampert

SEATTLE (Reuters) - Trabalhadores da Boeing (NYSE:BA) na costa oeste dos Estados Unidos começaram a votar nesta quinta-feira em um novo contrato muito criticado e na possibilidade de uma greve, aumentando a pressão sobre a fabricante de aviões, que enfrentas atrasos crônicos na produção e dívidas crescentes.

Uma possível greve a partir de sexta-feira seria um grande problema para o novo presidente-executivo, Kelly Ortberg, que foi contratado no mês passado para restaurar a confiança na empresa depois que um plug de porta se soltou de um jato 737 MAX em pleno ar em janeiro.

Cerca de 30.000 trabalhadores que produzem os jatos 737 MAX, 767 e 777 nas áreas de Seattle e Portland votarão em seu primeiro novo contrato em 16 anos.

A votação será encerrada às 22h (horário de Brasília) e o resultado será anunciado durante a noite, informou a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM, na sigla em inglês). Se uma greve for sancionada, ela poderá começar à meia-noite.

O acordo proposto inclui um aumento salarial geral de 25%, um bônus de 3.000 dólares e uma promessa de construir o próximo jato comercial da Boeing na área de Seattle, desde que o programa seja lançado dentro dos quatro anos do contrato.

Embora a liderança da IAM tenha recomendado que seus membros aceitem o acordo no domingo, os trabalhadores reagiram com raiva aos termos, com muitos defendendo o aumento salarial de 40% exigido originalmente e lamentando a perda de um bônus anual.

Trabalhadores protestaram nas fábricas da Boeing na área de Seattle que montam os jatos MAX, 777 e 767 nesta semana, com alguns batendo panelas e tocando buzinas, disseram dois funcionários.

Após uma reunião para discutir o contrato no escritório da IAM em Seattle na quarta-feira, seis funcionários da Boeing disseram à Reuters que votariam pela greve e estavam confiantes de que a maioria dos membros do sindicato faria o mesmo.

© Reuters. Aeronaves Boeing 737 MAX são montadas na fábrica da empresa em Renton, Washington, Estados Unidos 
25/06/2024
Jennifer Buchanan/Pool via REUTERS

"Estou pronto para entrar em greve pelo tempo que for necessário para conseguir tudo o que merecemos", disse Josh King, um inspetor de qualidade de 36 anos, rejeitando a afirmação da liderança da Boeing de que havia oferecido o melhor acordo possível.

"Normalmente, uma greve não traz uma oferta pior, sempre traz uma oferta melhor."

Em um sinal de que alguns trabalhadores já estão se preparando para os piquetes, um membro do sindicato deixou a reunião carregando um cartaz debaixo do braço com os dizeres: "Em greve contra a Boeing".

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.