Produção total de petróleo e gás da Petrobras soma 3,14 mi boed no 3º tri
PEQUIM (Reuters) - Os preços futuros do minério de ferro caíram nesta sexta-feira, interrompendo uma sequência de três sessões de ganhos, com a diminuição da demanda na China, principal consumidor, atingida pela redução das margens do aço.
O contrato janeiro na bolsa de Dalian encerrou as negociações diurnas em baixa de 0,58%, a 771 iuanes (US$108,24) a tonelada métrica, registrando uma queda semanal de 0,1%.
A produção mais baixa de metais quentes, um indicador da demanda de minério de ferro, reduziu os preços do principal ingrediente da fabricação de aço, disse Ying Cao, analista da corretora SDIC Futures, com sede em Pequim.
A produção média diária de metais quentes caiu pela quarta semana consecutiva, 0,4% em relação à semana anterior, atingindo o nível mais baixo desde 5 de setembro, com 2,4 milhões de toneladas na semana de 23 de outubro, segundo dados da consultoria Mysteel.
"Esperamos que a produção de metais quentes caia ainda mais nas próximas semanas, uma vez que os preços mais altos do carvão pressionaram as margens do aço, forçando algumas usinas a reduzir a produção", disse Cao.
Os preços do carvão e coque ampliaram os ganhos, com altas de 1,42% e 1,53%, respectivamente, impulsionados pela queda na oferta causada pela interrupção das operações de mineração em alguns centros de produção, disseram analistas da GF Futures.
Diante disso, as esperanças de uma diminuição da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo ajudaram a limitar a perda de preços.
O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, deve se reunir com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e com o representante comercial, Jamieson Greer, a partir de sexta-feira, em uma tentativa de aliviar um inesperado aumento da tensão antes de uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping.
(Reportagem de Amy Lv e Colleen Howe)
