A Frigol encerrou o primeiro trimestre de 2024 com prejuízo líquido de R$ 5,1 milhões, queda de 66,8% ante o igual período de 2023, quando o resultado havia ficado negativo em R$ 15,2 milhões. A receita líquida da companhia teve incremento de 18%, para R$ 822 milhões.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 22 milhões, ante um Ebitda negativo de R$ 2,6 milhões no primeiro trimestre de 2023. A margem Ebitda foi de 2,7% em comparação com um resultado negativo de 0,1% no igual trimestre do ano passado.
"Foi o segundo melhor primeiro trimestre registrado pela companhia, reforçando nossa crença de que operacionalmente - ou seja, na execução - e estrategicamente estamos no caminho certo", afirmou, em nota, o CEO da Frigol, Eduardo Miron. "Na comparação anual, recuperamos as vendas e colhemos os frutos da ampliação de produção feita em nossas unidades no início do ano passado: produzimos mais, com custos diluídos e melhoramos as margens", complementou.
A Frigol também relatou expansão de 44% no abate na comparação anual, com aumento de 30% no volume vendido. A alta nas vendas foi de 19% para o mercado interno e de 66% para o mercado externo.
O incremento foi de 82% na exportação para China, com vendas estáveis para Israel, segundo maior mercado comprador da companhia. Ainda assim, houve equilíbrio na comercialização para o mercado interno e externo, com 50% do faturamento vindo de cada um.
A alavancagem (calculada entre a dívida líquida e o Ebitda) ficou em 1,6 vez, queda ante 2,1 vezes do primeiro trimestre de 2023. Já a dívida líquida da Frigol caiu 18% na comparação anual, para R$ 268,1 milhões.