SÃO PAULO (Reuters) - A PRIO anunciou o início da produção do poço MUP3A, o segundo do plano de revitalização do Campo de Frade, na Bacia de Campos.
Segundo a companhia, o poço registrou uma produção média inicial de aproximadamente 3.500 barris de óleo por dia ao longo da primeira semana, levando a produção atual da PRIO para 52.000 barris por dia.
"O MPU3A é um exemplo concreto de como a PRIO opera. Mais uma vez, seguimos nossa estratégia, otimizando ao máximo os recursos existentes e melhorando a segurança e a performance do campo, já que aproveitamos um trecho do poço que estava com produção paralisada, assim como todo o sistema submarino", disse o diretor de operações da PRIO, Francilmar Fernandes, em nota nesta terça-feira.
"Já posso dizer que o resultado final é excepcional. Em apenas 40 dias entre início da operação e primeiro óleo e com custo de 22 milhões de dólares, é um marco para nossa companhia, o que nos permitirá destravarmos e acelerarmos ainda mais novos projetos", afirmou.
O próximo passo da PRIO é a perfuração dos outros dois injetores, o ODI1A, que também será uma reentrada em poço já existente, e o OUI3.
A previsão é que nos próximos três meses os poços estejam ativos, sendo mais uma importante conquista da companhia para se firmar no setor, disse a petroleira.
"Seguimos com nossa postura ousada na busca de desenvolver e aproveitar o máximo dos campos maduros, juntando máxima eficiência operacional e segurança", disse o executivo, lembrando que há 10 anos Frade não registra acidente com afastamentos.
Frade está localizado a 121 km da costa do Rio de Janeiro, tem reserva estimada em 60,4 milhões de barris de óleo pesado e data estimada de abandono em 2054.
A PRIO é a operadora do campo desde 2019, quando adquiriu o ativo.
Em julho, a empresa havia anunciado o início da produção do primeiro poço da Campanha de Revitalização do campo, com produção inicial de 15 mil barris de óleo por dia.
(Por Letícia Fucuchima)