Incorporação dos resultados do quarto trimestre e guidance de 2019 fundamentam otimismo “História sobre o retorno da ação está no caminho certo”. A afirmação intitula relatório do Credit Suisse sobre o Banco do Brasil (SA:BBAS3), reiterando a preferência pelas ações como top pick no setor bancário, com recomendação outperform (desempenho acima da média de mercado) e preço-alvo de R$ 68,00 – upside (potencial de valorização) de 42,6% em relação ao último fechamento. O preço-alvo anterior era de R$ 63,00.
Para fundamentar o otimismo, os analistas destacam a incorporação do guidance de 2019 e dos resultados do quarto trimestre de 2018 no modelo. “Nós estamos confiantes de que o Banco do Brasil poderá entregar lucros dentro do intervalo de guidance de R$ 14,5 bilhões a R$ 17,5 bilhões no final do ano”, ponderam os analistas.
Em decorrência, a instituição elevou a projação de ganhos por ação em 2% para 2019 e em 4% para 2020, com ROE (Return on Equity) de 19%. “O Banco do Brasil deverá entregar expansão do ROE acima de 300 pontos-base”.
Adicionalmente, o Credit Suisse enxerga espaço para forte recuperação da lucratividade do banco, com melhora do custo de capital, menor inadimplência e menores provisões. Além disso, “o crescimento esperado do lucro líquido nos próximos anos, com projeção de maior crescimento na divisão de varejo, apresenta-se como uma combinação poderosa para ROE e ROA (Return on Assets) melhores”, avaliam os analistas.
Por fim, o banco acredita que o maior risco para a tese de investimento é o aumento do CoE (Cost of Equity) caso não haja aprovação da Reforma da Previdência.