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Investing.com — O RBC Capital Markets vê riscos crescentes para mineradoras diversificadas europeias em meio à escalada das tensões comerciais entre EUA e China, alertando que uma queda sustentada nos preços das commodities poderia reduzir os lucros do setor de 13% a até 37%.
Em uma nota divulgada na quinta-feira, a corretora delineou uma estrutura baseada em cenários usando a curva de custo da indústria para avaliar possíveis declínios, com o cobre e o minério de ferro identificados como os mais vulneráveis.
"Se os preços das commodities caírem dos níveis atuais à vista para o percentil 90 e 75 de suas respectivas curvas de custo, vemos os lucros do setor caindo 13% e 37%", escreveram os analistas liderados por Ben Davis.
No cenário pessimista, o cobre à vista poderia cair 41% para US$ 2,50/lb, e o minério de ferro poderia cair 34% para US$ 64/t. Os analistas acreditam que mesmo se as tarifas forem revertidas, "danos duradouros de relações rompidas e incerteza" pesarão sobre as perspectivas.
Glencore PLC (LON:GLEN) se destaca como uma das mineradoras posicionadas de forma mais defensiva. O RBC projeta que o EBITDA à vista da empresa poderia cair 8% e 26% nos dois cenários mencionados, "versus os outros em -23% e -42%", observa o relatório.
A exposição da Glencore ao carvão e seu negócio de marketing oferecem estabilidade relativa, embora dividendos especiais provavelmente seriam suspensos em cenários de desaceleração.
Enquanto isso, produtores de metais básicos como Anglo American (JO:AGLJ) PLC (LON:AAL) e Antofagasta (LON:ANTO) são sinalizados como particularmente expostos devido a estruturas de custo elevadas e múltiplos de avaliação.
Ainda assim, a Antofagasta foi elevada para Desempenho de Setor de Subdesempenho, com analistas destacando alguma redução de risco após quedas recentes no preço das ações.
De acordo com o RBC, a Anglo atualmente precifica o cobre a US$ 4,63/lb, tornando-a suscetível a um desempenho inferior se os preços corregirem.
Por outro lado, a Norsk Hydro ASA (OL:NHY) é vista como uma opção mais defensiva em metais básicos, já refletindo um preço de alumínio de US$ 0,90/lb, alinhado com o nível de custo do percentil 75.
"A NHY desvalorizou substancialmente e já está precificando um preço de alumínio de US$ 0,90/lb, tornando-a a exposição mais defensiva entre os metais básicos", disseram os analistas.
Eles elevaram a ação para Superar o Desempenho, apontando para "um risco-retorno atrativo nestes níveis, considerando a defensividade da NHY e sua exposição à história de estímulo europeu."
Produtores de minério de ferro como BHP Group Ltd (LON:BHPB), Rio Tinto (NYSE:RIO) e Vale (BVMF:VALE3) também enfrentam pressão nos lucros em um ambiente de commodities mais fraco, mas estão de certa forma protegidos por balanços mais fortes e preços de ações já descontados.
Entre os metais preciosos, Anglo American Platinum Ltd (JO:AMSJ) e Sibanye Stillwater (NYSE:SBSW) também oferecem proteção contra quedas. Os analistas observam que os produtores de metais do grupo da platina (PGM) e carvão têm a cesta de commodities mais defensiva, com preços "já firmemente dentro da estrutura de custos."
No geral, a principal escolha do RBC continua sendo a Glencore no cenário atual, enquanto a Anglo American é vista como o nome "menos preferido".
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