Berlim, 11 ago (EFE).- A imigração virou um fator para a criação de empregos na Alemanha, pois na última década houve um aumento tanto no número de empresários como de trabalhadores autônomos de origem estrangeira radicados no país, segundo um estudo da Fundação Bertelsmann.
O número de autônomos que trabalham na Alemanha subiu de 947 mil de 2005 a 1,3 milhão em 2014, aponta a análise, divulgada nesta quinta-feira por essa fundação.
O número de empresários de origem estrangeira se situava há dois anos em 709 mil, o que representa um aumento de 25% com relação ao correspondente de 2005.
Estes profissionais de origem estrangeira se concentram principalmente nos "Länder" da Baviera e Baden-Würtemberg, ambos no sul e os mais prósperos do país, seguidos do estado federado de Hesse, no oeste, e de Berlim, no leste.
Foi observada, por outro lado, uma evolução nos setores profissionais onde os imigrantes se estabeleceram, com uma tendência recessiva para a gastronomia e hotelaria -com 28% de ocupação em 2014, 10% a menos que dez anos atrás-, a favor do setor serviços e da indústria da construção.
O número de habitantes da Alemanha chegou no ano passado a 81,9 milhões, dos quais cerca de 10% correspondem a cidadãos estrangeiros ou com dupla nacionalidade, além da alemã.