Berlim, 1 ago (EFE).- A pequena cidade alemã de Wacken recebe a partir desta quinta-feira a maior concentração de amantes do heavy metal da Europa para os três dias desse atípico festival de verão que há mais de duas décadas é realizado nessa tranquila cidade de 1.800 habitantes.
Polícia, equipes de saúde e, sobretudo, os moradores do lugar já receberam o primeiro contingente de amantes do metal, espalhados em um grande camping. Os fãs aguardam ansiosamente por mais de 100 atrações, uma mescla de veteranos e nomes mais recentes divididos em vários subgêneros do metal.
Este ano, nomes como Alice Cooper, Anthrax, Danzig, Deep Purple, Motörhead, Nightwish, Rammstein, Trivium, Lamb of God, entre outros, devem fazer os "headbangers" sacudir suas longas cabeleiras durante os três dias de festival.
As autoridades locais prepararam um dispositivo com 750 auxiliares médicos para atender a todo tipo de situações, desde ossos quebrados no meio dos shows até o consumo excessivo de álcool.
A idílica cidade, no norte da Alemanha, concentra milhares de "headbangers" de todo o mundo todos os anos, atraídos tanto pelas atrações musicais, como pela fama de boa convivência entre os moradores e os amantes do metal.
Os primeiros fãs começaram a invadir as ruas, parques e campos da cidade, enquanto cafeterias e supermercados reforçaram sues estoques de bebida e comida para esses dias.
O Wacken Open Air (WOA) nasceu há mais de 20 anos por iniciativa de dois fanáticos pelo metal, Holger Hübner e Thomas Jensen, que queriam criar um festival para que sua banda - Skyline - pudesse se apresentar.
Desde então, o festival foi crescendo e o WOA se tornou uma referência no circuito internacional do metal.
Os visitantes barulhentos vêm todos os anos à cidade com suas melhores roupas do estilo. Os habitantes de Wacken fazem piqueniques enquanto assistem ao desfile dos exóticos visitantes, seja com café e tortas ou cervejas e salsichas.
A oferta de hospedagem no local é nula, de modo que os visitantes devem acampar pelos parques e campos da cidade, mais ou menos organizados nos últimos anos para evitar que o festival vire um caos. EFE
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