Investing.com - O investimento médio nas startups brasileiras é de US$ 79,5 milhões, de acordo com levantamento divulgado pela consultoria Fisher, levando com consideração a última rodada de aportes. Na fase inicial dessas empresas, conhecida como Seed, média de aportes é de US$ 2 milhões.
De acordo com o estudo, o intervalo médio entre as séries de captação (Seed, A, B, C e D) é de 17 a 20 meses. Para o levantamento, a fábrica de startups analisou as operações de 25 startups do país com captação mínima de US$ 10 milhões. Juntas, elas recolheram US$ 2,3 bilhões em 94 rodadas de investimento.
“O investimento na fase de Seed parte, majoritariamente, de investidores anjo. É quando a startup está testando seu modelo de negócios e se preparando para o mercado. Já na série D, são os fundos de venture capital late stage e private equity que realizam os aportes de alto valor. Este é um mercado ainda tímido no Brasil, mas com grande potencial de crescimento, impulsionado pelos recentes unicórnios e pelos aportes cada vez maiores na América Latina, como os realizados pelo Softbank”, afirma Pietro Bonfiglioli, cofundador da Fisher.
Na série A, a captação média é de US$ 11 milhões, enquanto na série B passa para US$ 20,9 milhões e, na C, chega a US$ 69,3 milhões.
O estudo da Fisher traz ainda dados da KPMG Venture Pulse que indicam que, em 2018, o investimento global em startups foi de mais de US$ 270 bilhões, um crescimento de 59% em relação ao ano anterior. No Brasil, também houve um crescimento significativo: em 2017, os investimentos giravam em torno dos US$ 750 mil e, em 2018, saltaram para US$ 1,5 bilhão.