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Stone contrata bancos para follow-on para aquisição da Linx, diz jornal

Publicado 12.08.2020, 11:42
Atualizado 12.08.2020, 12:09
© Reuters.

Por Gabriel Codas

Investing.com - Para levantar recursos para a compra da Linx (SA:LINX3), a Stone (NASDAQ:STNE) contratou quatro bancos para coordenar uma oferta subsequente de ações, que deve ser iniciada ainda nesta quarta-feira. As informações são do site do jornal Valor.

Por volta das 12h05, os ativos tinham perdas de 4,28% a US$ 50,15 na Nasdaq, com a mínima em US$ 49,00. O índice de tecnologia operava em alta de 1,90% a 10.987 pontos em Nova York.

De acordo com a publicação, a operação terá coordenação dos bancos americanos Morgan Stanley (NYSE:MS), J.P. Morgan e Citi, além da XP Investimentos, única instituição brasileira a participar da operação.

A publicação lembra que Morgan Stanley e J.P. são também os assessores financeiros da Stone na negociação de aquisição. A Linx é assessorada pelo Goldman Sachs.

O anúncio encerra meses de rumores envolvendo as duas empresas e ocorre em meio a uma revolução em andamento no mercado brasileiro de pagamentos liderado pelo Banco Central e impulsionado pelos impactos da pandemia de coronavírus.

O acordo será implementado por meio de uma fusão de ações no Brasil, com cada ação da Linx sendo trocada por uma nova ação PN classe A e B da Stone. Após outras etapas, o valor base da operação será de 33,7625 reais por ação da Linx, considerando o preço da ação da Stone com base em 7 de agosto. Até o fim de junho, segundo dados da B3, a Linx tinha 189.408.960 ações.

Segundo a Stone, o valor base representa ágio de 41,6% sobre o preço médio das ações da Linux nos 60 dias anteriores a 7 de agosto e de 28,3% considerando os 30 dias prévios a esta data.

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O estatuto da Linx, de abril, define que a venda do controle da companhia tem que ocorrer mediante uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) e que o preço de cada ação não poderá ser menor que 90% “do maior valor de cotação unitária das ações...na B3 e na Nyse no período de 24 meses anteriores à realização da OPA”.

A proposta de fusão é de R$ 6,05 bilhões, sendo 90% em dinheiro e 10% em ações. A Linx é listada na bolsa brasileira e a Stone em bolsa americana. O follow-on da Stone vai buscar pouco mais de US$ 1 bilhão e pode ser acrescido de 15%.

Visão dos analistas

Para o Credit Suisse, aquisição reflete as iniciativas ainda empresa, ainda em estágio inicial, nos segmentos de banking, pagamentos e comércio eletrônico, mas não levam em conta possíveis sinergias Para os analistas, a maior parte dos ganhos deve vir de cross-selling, acrescentando que os clientes da Linx podem adicionar R$ 1,5 bilhão em receitas.

Já os analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) (SA:BPAC11) dizem que o acordo entre as duas empresas fazem bastante sentido, embora inesperado. Com o acordo, a Stone deve atingir 45,6% do setor de varejo no Brasil, que é a participação de mercado da Linx no segmento de software de gestão, totalizando 70 mil varejistas. Na avaliação do banco, a Stone pode oferecer seus serviços de pagamento e financeiro junto com as soluções da Linx.

No entanto, o banco rebaixa a recomendação dos papéis da Linx para neutra depois do rali na véspera, o que elimina potencial de valorização, ainda mais que o acordo vai envolver fusão de ações.

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Os analistas do BTG alertam, no entanto, o risco de ficar de fora das ações da Linx caso haja uma corrida pelos ativos da empresa de software, apesar de ser improvável na visão do banco. O banca faz a ressalva de que a Red possa ser uma das maiores impactadas negativamente com a fusão das duas empresas, pois a empresa de pagamentos do Itau Unibanco detém 40% dos R$ 89 bilhões do processo de TPV da Linx, o que levaria 7,3% do total da TPV da Rede às mãos da Stone.

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