Os juros futuros sobem na manhã desta sexta-feira, 27, em meio a incertezas com o cenário fiscal e dados que elevam a preocupação com a inflação à frente, diante de sinais de economia aquecida. A taxa de desemprego pela Pnad Contínua ficou em 6,6% no trimestre encerrado em agosto, no piso das estimativas. O IGP-M acelerou a 0,62% em setembro, após 0,29% em agosto, próximo do teto ds estimativas, de 0,65%. E ontem as taxas fecharam em forte alta após o relatório da Fitch Ratings destacar que o "forte crescimento" da economia brasileira não reduz a incerteza fiscal.
O movimento nos juros se acentua conforme o dólar passa a subir ante o real, embora os rendimentos dos Treasuries renovem mínimas. No radar estão o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor do BC Diogo Guillen, que participam de eventos nesta manhã.
Às 9h50, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 indicava 12,225%, de 12,201% no ajuste anterior.
O DI para janeiro de 2027 subia a 12,275%, de 12,223%, e o para janeiro de 2029 avançava para 12,370%, de 12,309% no ajuste de ontem.