SÃO PAULO (Reuters) - A Telefônica Brasil informou nesta segunda-feira que poderá rever cronograma estimado para sua oferta pública de distribuição primária de ações, em atendimento a exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A empresa disse ter sido comunicada pela CVM de que a autarquia formulará exigências para a concessão do registro da oferta, o que implicará em um reenvio do prospecto preliminar e novo aviso ao mercado sobre a operação.
"A companhia e as instituições intermediárias da oferta prontamente divulgarão novo prospecto preliminar e novo aviso ao mercado, confirmando ou revendo o cronograma estimado da oferta", disse a empresa.
A Telefônica Brasil dará prazo de cinco dias úteis para os investidores que apresentaram pedidos de reserva de ações no âmbito da oferta confirmem a manutenção de seus pedidos.
O Conselho de Administração da Telefônica Brasil aprovou no fim de março a realização de uma oferta pública primária de ações de pelo menos 15,8 bilhões de reais. A maior parte do dinheiro será usada para financiar a compra da operadora GVT.
A oferta envolverá a emissão de 113.049.225 ações ordinárias e 219.950.615 papéis preferenciais em lote inicial, que poderá ser acrescido de lotes adicional e suplementar a depender da demanda de investidores.
Pelo cronograma original, a Telefônica Brasil esperava precificar a oferta em 16 de abril, com início dos negócios dos novos papéis na Bovespa em 20 de abril.
As ações preferenciais da Vivo tinham queda de 0,12 por cento às 11h55. O Ibovespa subia 1,11 por cento.
(Por Luciana Bruno)