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Temor inflacionário e ruído político inibem Ibovespa de seguir alta externa

Publicado 25.06.2021, 08:06
Temor inflacionário e ruído político inibem Ibovespa de seguir alta externa

O Ibovespa tenta emplacar a segunda elevação consecutiva e, com isso, computar ganhos semanais, após declinar nas duas últimas semanas, caso siga o tom positivo moderado do exterior. No entanto, a preocupação com a inflação no Brasil e nos Estados Unidos é vetor de cautela, assim como os ruídos políticos.

Nesta sexta-feira, 25, a CPI da Covid ouve os irmãos Miranda sobre a Covaxin adquirida pelo governo federal, após denúncia de esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana. Além disso, a inflação continua sendo o assunto do momento aqui e nos EUA. Na quinta-feira, o Ibovespa subiu 0,85%, fechando aos 129.513,23 pontos.

Nesta manhã, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou sobre a compra da vacina indiana. "Documento sobre Covaxin estava equivocado; tinha um zero a mais e foi corrigido", disse. Sobre cancelar a compra da vacina indiana, disse que o "contrato" não tem nada, mas disse que ouvirá o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

No Âmbito da inflação, foi informado hoje nos EUA o chamado PCE nos EUA. O indicador subiu 0,4% em maio ante abril, enquanto o núcleo do Índice de preços dos gastos com consumo do país teve alta de 0,5% em maio, na comparação com previsão de 0,6%.

"Vieram ótimos. Mostram que o Jerome Powell, presidente do Fed está certo em ser 'dovish' de não querer, por ora, a começar a retirar estímulos. A economia americana está bem, mas não excelente", avalia o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.

Apesar da indicação de certa tranquilidade lá fora, especialmente também depois de vários dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reforçarem a visão temporária da inflação, o ganho em Nova York é moderado, com investidores à espera de discursos de membros do Fed.

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No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de junho acelerou a 0,83%, após 0,44%, acumulando 8,13% em 12 meses (de 7,27% até maio). O dado mensal ficou abaixo da mediana de 0,85% das estimativas na pesquisa Estadão/Broadcast (0,67% a 0,92%).

Apesar de ter vindo em linha, para os próximos meses, os riscos inflacionários seguem altistas, avaliam em nota economistas do BTG Pactual digital. Essa expectativa, escrevem, devem-se a reflexos do ainda descasamento entre a oferta e demanda das cadeias de produção pressionando a inflação de bens industriais, o cenário hidrológico desfavorável e a retomada da atividade econômica no segundo semestre de 2021.

A inflação elevada no Brasil incomoda investidores de ações do setor de consumo, ainda que a sensação seja de retomada econômica e do entendimento de que o Banco Central continua atento a este movimento, como tem indicado em seus comunicados e nas sinalizações de mais altas da taxa Selic, inclusive de até 1 ponto porcentual no Copom de agosto. Hoje, o juro está em 4,25% ao ano. O índice que mede o desempenho das ações de consumo na Bolsa brasileira cedia 0,28% às 10h45, enquanto o imobiliário caía mais (-0,65%). O Ibovespa caía 0,03%, aos 129.472,86 pontos, após máxima aos 129.747,61 pontos.

O declínio ocorre apesar da visão favorável de muitas analistas sobre a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de reduzir a meta a ser perseguida pelo BC nos próximos anos. Para 2024, o objetivo será uma inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou menos em 2024. Isso significa que a inflação deverá ficar entre 1,5% e 4,5%.

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Depois de rondar o território negativo, o petróleo subia moderadamente no exterior mais cedo, mas sem influenciar as ações da Petrobras (SA:PETR4). Os papéis cediam perto de 0,40%. No noticiário envolvendo a estatal, destaque para a informação de que a companhia recebeu hoje a última parcela, de R$ 271,1 mi, de acordo de leniência firmado com Technip (PA:FTI). Com isso, a Petrobras ultrapassa R$ 6 bilhões em recursos recuperados com acordos de leniência e repatriações.

Já Vale ON (SA:VALE3) subia 1,50%. Na China, o minério de ferro no porto de Qingdao fechou em alta de 1,40%, a US$ 216,45 a tonelada. Além disso, O China Baowu Group anunciou parceria com a mineradora brasileira e com a Shandong Xinhai Technology para produzir níquel "pig iron" (NPI), matéria-prima do aço inoxidável, na Indonésia, informa a Reuters.

A despeito da preocupação inflacionária nos EUA, o investidor vê com bons olhos o anúncio do acordo bipartidário entre senadores democratas e republicanos por um pacote de investimentos em infraestrutura. A medida tende a deixar a já elevada liquidez mundial. "O grande evento de ontem foi o acordo bipartidário, ainda que bem menor que os US$ 2 trilhões iniciais", avalia em nota Roberto Attuch Jr., CEO da Ohmresearch.

A analista Pietra Guerra, da Clear Corretora, observa, em relatório, que o montante será injetado na economia nos próximos oito anos. Porém, observa que a aprovação do acordo ainda não é a fase final. "É preciso que parte do partido democrata aprove o tamanho desse gasto pois eles defendem números ainda mais amplos. A ver.", cita em nota.

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Em tempo: no último dia 23, o fluxo de estrangeiro na Bolsa ficou negativo em R$ 144 milhões.

Últimos comentários

Esses Miranda, ZERO de credibilidade. Fala sério. CPI, com um cangaceiro de relator, abarrotado de processos no STF. Gentalha!
Título tendencioso esse aí, o que tá inibindo a alta do ibovespa são os manipuladores sem vergonha que ficam socando venda forte nas ações fazendo o preço desabar por conta de nada
Sobe logo esses juros para 10% senão vai dar m****
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