A Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) acusou reguladores norte-americanos de estarem "assediando" o CEO da empresa, Elon Musk, no âmbito de um acordo regulatório de 2018 que buscava restringir seu uso de mídias sociais. A Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos Estados Unidos) está conduzindo investigações infundadas sobre Musk e Tesla, dizem os advogados da empresa em uma carta apresentada nesta quinta-feira a um juiz federal que supervisionou o acordo.
A empresa informou, no início deste mês, que os reguladores enviaram uma intimação no ano passado que buscava informações mostrando como a empresa e seu CEO cumpriram os termos do acordo.
A SEC não distribuiu US$ 40 milhões em multa para acionistas supostamente prejudicados por publicações de Musk no Twitter em 2018 de que ele planejava tornar a Tesla privada, de acordo com a carta.
A SEC alegou que as declarações de Musk não eram verdadeiras. O processo do regulador em 2018 acabou levando a um acordo incomum em que os advogados da Tesla iriam avaliar alguns dos tweets do CEO e outras declarações públicas supervisionados por advogados.
"Quando Musk e Tesla concordaram com os decretos de consentimento em 2018, a Tesla era uma empresa menos madura", escreveu o advogado Alex Spiro. "Musk e a Tesla entenderam que um acordo com a SEC finalmente acabaria com o assédio da SEC e, mais importante, tornaria este tribunal, e não apenas a SEC, o monitor sobre quaisquer problemas de conformidade percebidos daqui para frente."